segunda-feira, 30 de julho de 2012

Música e sua função política e social


Via Somos Todos Palestina


Fundador da banda Pink Floyd junta-se à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel e apela aos colegas da indústria da música e a artistas de outras áreas para que adiram também.


O fundador, vocalista e baixista da banda Pink Floyd, cuja música "Another Brick in the Wall Part 2" serviu de hino da juventude negra sul-africana contra o apartheid e, mais tarde, foi também cantada por jovens palestinianos contra o muro que Israel construiu nos territórios ocupados, anunciou este domingo a sua adesão ao boicote cultural contra Israel.
Waters apelou aos colegas da indústria da música e a artistas de outras áreas para aderirem à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, até que termine a ocupação e a colonização de todas as terras árabes e o muro seja desmantelado; sejam reconhecidos os direitos fundamentais dos cidadãos árabo-palestinianos de Israel em plena igualdade; e sejam respeitados, protegidos e promovidos os direitos dos refugiados palestinianos de regressar às suas casas e propriedades, como estipulado na resolução 194 das NU.

Para ler na íntegra a carta aberta divulgada pelo músico britânico, clic no link > Carta de Roger Waters




sexta-feira, 27 de julho de 2012

Músicas instigantes para o sexo



Músicas – Miojo e a mulher pronta para a 
refeição em três minutos


A situação não é incomum: lá está você, com uma moça que está prestes a chamar de presa, tamanho é o desejo, e um sofá. Ah! E um dock de mp3. Aí ela pede que você coloque uma música. Ou você decide colocar uma música. [PAUSA] notou aqui a dramaticidade da coisa, né? Segue [FIM DA PAUSA]. Que música você coloca? Algo que a deixe à vontade? Ou que crie um clima? Existem momentos e momentos, mas quando você já está babando pela moça… meu amigo, o melhor mesmo é uma boa e velha música-Miojo. Não, leitores, não estou falando da música grudenta como um nissin mal feito. Estou falando daquelas canções que, em apenas três minutos, conseguem dizer a uma garota/mulher que ela vai ser... ah... digamos...  “degustada” - e ainda a deixar com vontade disso. Pois é, inventaram um jeito de chamar essas canções que tanto comunicaram o seu desejo fornicador.





Quem me apresentou o termo foi meu querido amigo Rudger Martins, com quem sempre conversei sobre tudo, inclusive compartilhamos histórias sobre artimanhas masculinas, incluindo esse tipo de música já usada com garotas/mullheres em situações... digamos... delicadas. Vou aqui colocar algumas (poucas) das minhas músicas-Miojo preferidas e mais eficazes, mas há muitas e muitas mais; em outras oportunidades eu irei trazendo mais e mais. E espero que nos comentários vocês dêem as sugestões de vocês. Nada melhor que compartilhar dicas (e também "causos" relacionados a quando você utilizou músicas assim – ou como pretende fazê-lo).


Na música erótica, temos…

Touch and Go - Straight to Number One


Sim, eu comecei a listinha de um jeito óbvio, com uma música óbvia  (embora eu a considere graciosa, não chega a cair na vulgaridade). Mas isso, caríssimos, é pra vocês se ligarem que clássicos são clássicos e que o clichê só é chamado assim porque funcionou muitas vezes e por isso acabou se consagrando. O recado está todo ali. Toda a melodia, a batida ritmada, a letra e a voz da cantora Sophie Ellis-Bextor são lascivas. E um segredinho: meu amigo Rudger (do qual falarei mais adiante) já usou essa canção algumas vezes e disse que é mesmo "mortífera".


No rock:

Kate Moss – I Just Don’t Know What To Do With Myself


No rock temos várias, mas uma que combina de maneira clara e cristalina com esse tipo de momento é I Just Don’t Know What To Do With Myself. Kate Moss é puro pecado em duas cores no clipe desta canção que já carrega em si o pecado lascivo do blues.


No pop meloso:

Richard Marx – Now and Forever

Pode parecer estranho, mas eu terminaria o texto aqui, com o romantismo rasgado de Richard Marx. Não precisa dizer muito,, quando se sugere algo no estilo Now and Forever. Essa música é pro cara que quer fazer o romântico, o delicado, aquele que diz que faz amor e só amor. Sim, porque não é porque somos trogloditas cheios de pêlos que não fazemos amor. Não queremos fazer só sexo, tá bem? (Ok, ok… Now and Forever serve pra todos os homens. Prontofalei.)


No blues:

Os deuses. Os maiores. Os intocáveis. O Led Zeppelin.

Led Zeppelin - All of My Love



A abertura do texto pode ter sido meio forçada, mas é porque é a real. "All of My Love" já tinha uma versão de Perry Strings, mas quando Jimmy Page e Robert Plant colocaram dois humbuckings e uma garganta tão afetada quanto angelical, junto com o calor instrumental da dupla John Paul Jones-John Bonham... bom, aí tínhamos a expressão máxima da música. Algo que talvez só aconteça hoje, sei lá, com o Radiohead, os Foo Fighters e o Jack White. Mas, no caso do primeiro e do segundo, sem a sensualidade. Mas o importante de verdade é que esta versão da bluseira de Strings feita pelo Zep é incrivelmente sexy e profundamente provocante. Não dá para não reagir ao solo e à cadência da bateria, muito menos à voz sensual e acariciante do Robert Plant, que mais que dá conta do recado sexual.



Na MPB:

Chico Buarque – Tatuagem


Chico Buarque, com Tatuagem, conseguiu esfregar na cara de muita gente o que muita gente não quer ver: submissão é só um lado da moeda. Quando a personagem da música explica/expressa seus desejos, não faz apenas uma confissão, faz um convite. E não só pela letra, mas também pelos metais na introdução, pela bateria quase pélvica… E é por isso que essa canção é um certificado de “quero te possuir” (pra não dizer outra coisa...), mas, detalhe, mostrando a possibilidade de um algo a mais. Recomendação? Não a use se já não tiver outras intenções com a moça, intenções que possam ir mais longe que o caminho da sala até o quarto. 


Bom, como eu disse, seriam poucas músicas, por enquanto – só para tira-gosto. Mas você deve ter pego o espírito da coisa e pode escolher outras, independente das nossas futuras sugestões. Agora, escolha uma situação que peça um clima musical, se ligue no estilo da moça (importantíssimo!!!) e mande bala. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Um gênio da música e a esquizofrenia – história real de destruição humana e renascimento


O filme australiano “Shine – Brilhante”, aclamado pela crítica e pelo público mundiais como uma obra genial e vencedor de vários prêmios importantes, conta a história verídica do menino prodígio David Helfgott, mostrando sua genialidade e paixão pela música erudita, especialmente seu dom excepcional para o piano. Porém, a rejeição, severidade e maus tratos de seu pai e a pressão tanto do pai como dos professores da Academia Real de Música de Londres para que seus concertos sejam perfeitos e sempre com peças muito difíceis, que inclusive vários pianistas consagrados não ousam apresentar em público, desencadeiam nele uma grave esquizofrenia hebefrênica, que irrompe com toda a sua força quando David sofre grande stress seguido de um   colapso mental ao se apresentar em seu primeiro recital, ainda adolescente, interpretando o dificílimo Concerto nº 3 in D minor 1, de Rachmaninoff, e o leva à internação por longo tempo em um sanatório.

 Mas a doença já dava sinais desde que ele era menino:  o garoto era extremamente tímido, tinha modos atrapalhados e estranhos. No sanatório, já adulto, um dia recebe a visita de uma mulher a quem se apega muito e por quem é correspondido, e o amor dessa mulher, que o aceita a despeito da doença, assim como o apoio de alguns bons amigos, aos poucos o vão ajudando a recuperar algumas habilidades sociais e musicais e voltar a se apresentar às plateias pelo mundo afora. Um caso quase milagroso de recuperação de uma grave doença mental, uma celebração do espírito humano e da força redentora do amor.


Shine - trailer do filme





Cena memorável em que David recebe orientações de seu grande mestre sobre como tocar piano, sobretudo o dificílimo Concerto nº 3 in D minor 1, de Rachmaninoff – conhecido como “Rach 3”.





Nesta cena antológica, David chega todo mal ajambrado, como um mendigo, em um bar onde há um piano e senta-se para tocar. Algumas pessoas, pensando que se trata de um vagabundo qualquer, zombam dele e tentam expulsá-lo, até que ele começa a tocar a complexa “Flight of the Bumblebee” com perfeição e grande velocidade, deixando todos muito impressionados..





O desenvolvimento e as razões da esquizofrenia de David Helfgott desde a infância até a irrupção completa, na adolescência.


 


A pianista argentina Martha Argerich interpreta a “Rach 3”, a mesma que foi tocada por David, ainda adolescente, em sua primeira apresentação pública, quando sofre um grande stress e, em consequência, um colapso mental, e é levado imediatamente a um atendimento de emergência em um sanatório, onde se descobre que irrompeu-lhe uma grave esquizofrenia hebefrênica.

 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Titãs - Pra quem quer comida, mas também diversão, balé e Rock n' Roll




 Titãs (A maior Banda de Todos os Tempos). Hoje venho contar um pouco da história desta grandiosa banda do rock nacional, e também falar em especial sobre um de seus álbuns mais turbulentos, o CABEÇA DINOSSAURO.

     Os Titãs é uma banda brasileira formada na década de 1980,  que vem trilhando a estrada há mais de 30 anos e se tornou uma das maiores bandas de Rock Nacional.  A banda teve início em 1981, formada por amigos de escola, na cidade de São Paulo; e o que poucos sabem é que no início da carreira o nome da banda era “Titãs do lê-lê”. A banda contava com um visual extravagante, o que chamava muito a atenção na época por conta dos penteados estranhos, maquiagens, ternos coloridos e gravatas cafonas.  A formação original contava com nove integrantes, sendo eles Arnaldo Antunes, Branco Mello, Marcelo Fromer, Nando Reis, Paulo Miklos, Sergio Britto, Tony Belloto, Ciro Pessoa e André Jung, dos quais seis deles se revezavam no vocal.
O primeiro álbum (Titãs), foi lançado em 1984 e trouxe um de seus maiores sucessos, a musica “Marvin”. Mas, a grande surpresa foi a mudança do nome da banda, passando de Titãs lê-lê para Titãs. Em 1985 o álbum (Televisão); 1986 (Cabeça Dinosauro); 1987 (Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelos); 1988 (Go Back); 1989 (Õ Blesq Blom); 1991 (Tudo ao Mesmo Tempo Agora); 1993 (Titanomaquia); 1994 (84 94); 1995 (Domingo); 1997 (Acústico MTV); 1998 (volume Dois); 1999 (As dez Mais e também o CD Sempre Livre com a participação dos Paralamas do Sucesso ); 2001 (A Melhor  Banda de Todos os Tempos da Ultima Semana); 2003 (Como Estão Vocês?); 2009 (Sacos Plásticos) e 2012 (Titãs e Xutos e Pontapés no Rock in Rio).


Lançado em 1986 CABEÇA DINOSSAURO foi um marco na história dos Titãs e do rock brasileiro
    
     Cabeça Dinossauro foi lançado em julho do ano de 1986, e foi um álbum de bastante impacto  na época,  digamos que tenha sido um soco no estômago  da hipocrisia com suas letras contundentes. Os Titãs puderam sentir a força do seu álbum lançado já no show de estréia, quando o público cantou todas as músicas, numa época em que todas as rádios se recusavam a tocar o repertório ousado do disco. Por fim, as emissoras se renderam ao tamanho sucesso do Álbum, que contava com músicas como, “Aa Uu”, “O Quê”, “Homem Primata”, “Familia”, e “Policia”. E o curioso é que as rádios se davam ao luxo de pagar multa para tocar “Bichos Escrotos” que tinha a radiofusão proibida pela censura. O disco ficou no top das principais listas dos melhores daquele ano e até hoje é apontado com um dos mais importantes da história do Rock brasileiro.   
  
Em 2012, com o retorno da banda aos grandes palcos e com a turnê de comemoração dos 25 anos de CABEÇA DINOSSAURO, o álbum foi relançado com as 13 canções originais, mais as versões demo “Dela” e a inédita “Vai Pra Rua”, de Arnaldo e Paulo Miklos. O show conta também com outras músicas que vieram antes e depois de CABEÇA DINOSSAURO, mas que mantém o mesmo espírito roqueiro, aguerrido e irônico, sempre com a marca registrada dos Titãs, que faz uma música pulsante com letras fortes, diretas, que questionam e levam as pessoas a refletir.

                                                                                       POR JÚNIOR AGAPITO





segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jesus, Alegria dos Homens – de J.S.Bach


Uma das mais lindas músicas já compostas por seres humanos, maravilhosa canção engrandecendo ao maior de todos os homens, Jesus Cristo, soberano, que revolucionou o mundo com suas palavras de fé, amor e santidade, justo-santo-único salvador.

Jesus alegria dos homens (Jesus Bleibet Meine Freude, em alemão) é o coral  final da 32ª cantata, "Herz und Mund und Tat und Leben"  ("Coração e Boca e Ações e Vida", numa tradução livre), escrita por Johann Sebastian Bach em Leipzig, Alemanha no ano de 1716. Embora seja a 32ª cantata composta por Bach, das que sobreviveram, foi-lhe dado o nº BMV 147 no catálogo completo de suas obras.

E de tão conhecida e maravilhosa, dispensa mais comentários. Seguem as belíssimas e inspiradoras letras da canção em português e a versão de Vinícius de Moraes “Rancho das Flores”, com a mesma melodia:


Jesus Alegria dos Homens

Jesus continua sendo minha alegria,
o conforto e a seiva do meu coração.
Jesus refreia a minha tristeza,
Ele é a força da minha vida
É o deleite e o sol dos meus olhos,
O tesouro e a grande felicidade da minha alma,
Por isso, eu não deixarei ir Jesus
do meu coração e da minha presença.

Bem-aventurado sou, porque tenho Jesus.
Oh, quão firmemente eu o seguro,
Para que traga refrigério ao meu coração,
quando estou triste e abatido.
Eu tenho Jesus, que me ama
e se confia a mim.
Ah! Por isso não o deixarei,
Mesmo que meu coração se quebre.
 


Rancho Das Flores

Entes as prendas com que a natureza
Alegrou este mundo onde há tanta tristeza
A beleza das flores realça em primeiro lugar
É um milagre do aroma florido
Mais lindo que todas as graças do céu
E até mesmo do mar
Olhem bem para a rosa
Não há mais formosa
É flor dos amantes
É rosa-mulher
Que em perfume e em nobreza
Vem antes do cravo
E do lírio e da hortênsia
E da dália e do bom crisântemo
E até mesmo do puro e gentil malmequer
E reparem no cravo, o escravo da rosa
Que é flor mais cheirosa
De enfeite sutil
E no lírio que causa o delírio da rosa
O martírio da alma da rosa
Que é a flor mais vaidosa e mais prosa
Entre as flores do nosso Brasil
Abram alas pra dália garbosa
Da cor mais vistosa
Do grande jardim da existência das flores
Tão cheias de cores gentis
E também para a hortênsia inocente
A flor mais contente
No azul do seu corpo macio e feliz
Satisfeita da vida
Vem a margarida
Que é a flor preferida dos que tem paixão
E agora é a vez da papoula vermelha
A que dá tanto mel pras abelhas
E alegra este mundo tão triste
No amor que é o meu coração
E agora que temos o bom crisântemo
Seu nome cantemos em verso e em prosa
Porém que não tem a beleza da rosa
Que uma rosa não é só uma flor
Uma rosa é uma rosa, é uma rosa
É a mulher rescendendo de amor... 

Jesus Bleibet Meine Freude (versão original, de Bach)


Joyful, Joyful (o nome da peça em inglês). Aqui, apresentada no filme “Mudança de Hábito 2”, sob o comando da voz divina de Lauryn Hill e um coral de jovens, adaptada para música e dança moderna. 


Rancho das Flores – versão de Vinícius de Moraes para a obra de Bach – por Fagner

Música, dança e cinema = magia e adrenalina





 Desde o início do cinema, este trio sempre se deu muito bem e gerou/gera alguns dos melhores e mais emocionantes momentos nas telonas. Fred Astaire dançando divinamente com Ginger Rogers ou Cyd Charisse em dezenas de filmes dos tempos de ouro de Hollywood, Gene Kelly dançando e "cantando na chuva", John Travolta e Olivia Newton John brigando e namorando através da música e da dança em "Grease – Nos Tempos da Brilhantina", o mesmo John Travolta empolgando nas pistas das discotecas e lançando moda em "Embalos de Sábado à Noite", os maravilhosos concursos de dança de salão em "Vem Dançar Comigo", o menino Billy Elliot vencendo preconceitos para poder viver da sua paixão, a dança, em "Billy Elliot", atrizes como Catherine Zeta-Jones em "Chigago", Natalie Portman em “O Cisne Negro” e “Nicole Kidman” em Moulin Rouge  se revelando fantásticas dançarinas e/ou cantoras, grandes cantores sendo revelados, como Irene Cara em "Flashdance", Patrick Swayze em "Dirty Dancing", Mel Gibson surpreendendo como ótimo dançarino, nível Gene Kelly, ao som de Frank Sinatra, em “Do Que Elas Gostam”... Em suma, música, cinema e dança são três grandes prazeres que, unidos, podem resultar em momentos de pura delícia.
 
Trechos de 100 cenas de dança no cinema – de 1921 e 2012
 
São tantos e tantos os filmes com essa trinca, nos mais diversos estilos e para os mais variados gostos, que ninguém faz a menor ideia. Eu mesma, que tinha vários filmes desse estilo em mente, para enriquecer este artigo fiz uma pesquisa no Google e fiquei surpreendida com a quantidade de películas com música e dança. Abaixo segue uma pequena lista, só como tira-gosto, que fica também como dica de ótimos filmes:  

Mudança de Hábito 2 (lançou Lauryn Hill e sua voz privilegiada, nível Whitney Houston. A cena final, com um grupo de estudantes se apresentando em coral, dançando e cantando "Joyful, Joyful" - "Jesus, Alegria dos Homens", em ritmo moderno, é arrepiante).
As Branquelas (comédia imperdível, com dois negros disfarçados de louras patricinhas. Tem uma cena memorável em que eles dançam street dance e deixam todos boquiabertos).
Os Embalos de Sábado à Noite (nos áureos tempos da disco dance, John Travolta é um suburbano pobre que vai toda semana dançar e encantar nas discotecas).

John Travolta dançando e arrasando em Os Embalos de Sábado à Noite, nos deliciosos anos 80 da disco dance


Meias de Seda (um dos muitos filmes maravilhosos com Fred Astaire flutuando nos salões de dança).
Cinderela em Paris (idem) 
Dança Comigo (idem)

Fred Astaire não dançava, flutuava. E Ginger Rogers não deixava por menos. Tempos de magia e inocência no cinema:



Grease – Nos Tempos da Brilhantina (John Travolta e Olivia Newton John são dois estudantes que se amam, mas não querem dar o braço a torcer. Porém, os dois se exibem um para o outro dançando e cantando com colegas, até que acabam não resistindo ao encanto e sensualidade um do outro e por fim deixam o orgulho de lado e se entregam à paixão).
Alô, Alô, Brasil (com a nossa estrela Carmen Miranda divulgando o Brasil em sua forma única de dançar e cantar).
Serenata Tropical (idem)
Vem Dançar Comigo (filme saboroso sobre concursos de dança de salão, em que se destaca a relação entre um dançarino australiano rico e uma dançarina espanhola pobre, que quer participar dos concursos mas não lhe é permitido, e culmina com uma cena memorável de passodoble entre os dois).
Cantando na Chuva (o clássico filme em que Gene Kelly canta e dança magistralmente, com a famosa cena em que sai dançando num dia de chuva).
Orfeu do Carnaval (muito premiado, este filme brasileiro baseado na lenda grega conta a história de Orfeu, um condutor de bonde e sambista, que mora no morro e trabalha, às véperas do Carnaval, nos últimos preparativos para um desfile das escolas de samba. Então conhece Eurídice, uma jovem do interior que chega ao Rio de Janeiro. Os dois se apaixonam perdidamente.  Num momento marcante do filme, Eurídice, usando máscara e fantasia, dança um sensual samba com Orfeu, provocando o ciúme e inveja de várias mulheres. No entanto, um estranho seguiu os passos de Eurídice até o Rio e, fantasiado de 'Morte', a assassina.  A morte de Eurídice leva Orfeu a percorrer o submundo carioca, bem como a participar de uma cerimônia de macumba, numa tentativa de fazer contato com sua amada morta.
Chicago (filme excelente e muito bem produzido que revela a surpresa de Catherine Zeta-Jones e René Zellweger como excelentes dançarinas e cantoras).
O Cisne Negro (ganhador de um Oscar de melhor filme e melhor atriz, este filme revela um insuspeitado talento de Natalie Portman, que nada sabia de dança, mas com muito esforço e garra aprendeu simplesmente o difícil balé clássico para encarnar a personagem que dança "O Lago dos Cisnes" como o cisne bom (balé mais suave e etéreo) e o cisne mau (mais vigoroso e até sinistro).    
Moonwalker (Michael Jackson mostrando sua maestria na dança e no canto. Contando ainda com sua presença cênica carismática e envolvente, não é à toa que se tornou um dos maiores astros pop de todos os tempos, ladeando-se a mitos como Elvis Presley e os Beatles).


Em "Vem Dançar Comigo", o belíssimo passo doble entre um dançarino rico e uma dançarina pobre, que é sabotada e impedida de continuar dançando, mas o público em peso clama que volte:

  
Moulin Rouge (maravilhoso filme em que Nicole Kidman, além de linda, elegante e ótima atriz, mostra que também é competente no cantar e no dançar).
Billy Elliot (o pequeno Billy tem uma paixão e um dom natos para a dança, mas a sociedade da época considera isso coisa de homossexuais e seu pai não lhe permite estudar nem praticar dança. Então o garoto estuda escondido com um grupo de bailarinas e uma professora excelente que o incentiva e aprimora seu talento, até que por fim o pai acaba cedendo, compreendendo que a dança é a paixão do filho, que aliás não é gay.
Na Cama com Madonna (apesar da palavra “cama”, não tem um pingo de pornografia. Trata-se somente de momentos da vida pessoal e artística da mega popstar, que satisfaz curiosidades e mostra por que ela chegou onde chegou, dançando e cantando lindamente).
O Sentido da Vida (comédia musical do impagável grupo britânico Monty Python, como sempre com sua crítica inteligente e hilariante, desta vez à religião católica e seus dogmas).
Dirty Dancing (Jennifer Grey é uma jovem reprimida e tolhida pelos pais, que se acha feia e sem graça e vive à sombra da irmã mais ousada, exuberante e assediada pelos rapazes. Até que, numa colônia de férias onde veraneia com a família, conhece Patrick Swayze, que passa a lhe ensinar dança e ao mesmo tempo iniciam um romance – tudo escondido. Ela aprende a dançar com perfeição e somente no final, num baile promovido pela irmã, que planeja se destacar e ser a estrela da festa, o “patinho feio” dança com Patrick e acaba ofuscando a irmã e deixando todos de queixo caído com sua exuberância e graciosidade no dançar).
Os Homens Preferem as Loiras (clássico com a memorável cena em que Marilyn Monroe, vestida num colante e sensual vestido rosa, dança com vários homens e lança a canção “Diamonds Are a Girl’s Best Friends” – “Os Diamantes São os Melhores Amigos de Uma Garota”, que inspirou Madonna num número musical e na música “Material Girl” – “Garota Materialista”).
Pulp Fiction (neste festejado filme de Quentin Tarantino, John Travolta se firma como o ótimo ator que sempre foi e mais uma vez mostra seu talento para a dança, em cenas deliciosas com Uma Thurman). 
Austin Powers (comédia amalucada e divertida com o ótimo e hilariante Mike Myers. Os sketches são marcados com música, dança e figurinos psicodélidos inspirados nos anos 70).

Em uma das cenas mais impressionantes de "Cisne Negro", Nina (Natalie Portman), perturbada e misturando realidade e fantasia, executa a vigorosa e sinistra dança do cisne maligno.
  
E mais:

- Sete Noivas Para Sete Irmãos
- Lambada, a Dança Proibida
- Beth Balanço (com Cazuza)
- Footloose – Ritmo Louco
- Não, Minha Filha, Você Não Irá Dançar

- Cry Baby
- Hairspray
- Dançando nas Nuvens
- Prisioneiro do Rock 
- Primavera para Hitler 
- Fama 
- O Sol da Meia-Noite
- Minha Mãe é Uma Sereia
- Pequena Miss Sunshine
- Ela Dança, Eu Danço
- Entre muitos outros




Flashdance (What a Feeling) – na voz magnífica de Irene Cara e com a dança fascinante de Jennifer Beals no papel de Alexandra Owens, a operária pobre do subúrbio que batalha duro para vencer na dança.

 
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