sexta-feira, 29 de julho de 2011

Banda Symfonia - Metal Melody



    Essa com certeza é para a galera que curte guitarra nas alturas. Já está no Brasil a Banda Symfonia (isso mesmo, com m), dando a largada para a turnê pelo Brasil e América Latina, divulgando seu primeiro CD, In Paradisum. O primeiro show da Symfonia será dia 30 de julho, em Brasília, naquele que é considerado o maior evento de rock do Brasil, o Porão do Rock. A banda tem sido considerada pelos admiradores do gênero musical como uma grande revelação e um super grupo, até mesmo por ser uma revelação que traz nomes conhecidos e muito talentosos do heavy metal melódico, dentre os quais o vocalista brasileiro André Matos (ex Angra), como sempre, a meu ver, dando um verdadeiro show nos vocais. 
     O heavy metal melódico, caracterizado por notas longas e intensidade, quase um "casamento" vocal-guitarra; teclado-bateria; baixo-bateria - com uma alternância proposital entre a ferocidade guitarra e vocal sendo amenizada durante tempos, objetivando o destaque desta ou daquela passagem musical. O CD In Paradisum pode não trazer inovação ao metal, mas com certeza atrai e leva à ação...e já que toda ação corresponde á uma reação...vale a pena ouvir!!

A agenda de shows da Symfonia no Brasil:

30/07 - Porão do Rock, Brasília;
31/07 - Citibank Hall, São Paulo;
02/08 - Bar Opinião, Porto Alegre;
05/08 - Teresina (local? ñ sei informar, infelizmente);
06/08 - São Luís - idem;
07/08 - Fundição Progresso, Rio de Janeiro.


Eu vou!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse



    Gostaria de dizer algumas palavras a respeito de Amy Winehouse, sua voz inconfundível, seu talento inigualável, seu jeito excêntrico e, como ela dizia, problemático de ser. Bem, eu poderia falar o que todos já falaram e falar sobre o que todos sabem ou imaginam, mas todos já falaram. Prefiro falar somente sobre a criatura admirada por muitos, incompreendida por tantos outros e indiscutivelmente, um dos maiores nomes da soul music contemporânea.
      Amy sempre será lembrada , pelas loucuras, pela voz, pelo que foi e pelo que nunca será, simplesmente por "ser" Amy Winehouse. Verdadeira e Eterna Celebridade Musical nos deixa - como outros nomes reluzentes da música - prematuramente, mas posso dizer com certeza, sua Eternal Soul, será reverenciada e referência musical para sempre. O que "forja" nomes talentosamente incríveis como Amy, Morrison, Hendrix e outros, e o que os move na direção que seguem, é um mistério. Como fã, alguém que gosta da música "de VERDADE", lamento e desejo que Amy encontre em seus novos caminhos a paz que, por razões que não nos cabe julgar, não encontrou aqui.
     Amy Winehouse - R.I.P. Mais de Amy Era mesmo uma DIVA, uma DIVA VERDADEIRA, "INCRIADA" não uma mocinha encantadora e afinadinha alçada ao posto de superstar, cantora pop feita em laboratório. Amy Winehouse, ente dotado de voz, presença, atitude e de tudo o mais que eterniza o artista, não tinha (outra característica dos verdadeiros e inigualáveis talentos) a noção do alcance de seu trabalho. Ela queria apenas "ser diferente" e ao mesmo tempo exercer a liberdade de simplesmente ser uma garota londrina com os sonhos que toda menina que leva uma vida "normal" tem. Sim, ela sonhava ser patinadora em supermercado e dona de casa - mas como, depois de descoberta, poderia a menina londrina que sonhava em levar uma vida simples ao lado da família ter uma vida sem grandes surpresas e reviravoltas? O mundo espera, ardentemente, por estrelas como Amy; o mundo recebe, idolatra e cobra, cobra muito por tal adoração.
      Amy Winehouse declarou certa vez que não entendia o que havia de especial nela. "Eu apenas gosto de cantar, escrever, e gosto de música boa." E afirmava sua insegurança em relação a tudo que envolvia sua imagem, sendo, de certa maneira, ela mesma uma estranha no espelho: "Sou cantora e não modelo. Me sinto mal com a minha figura, fico insegura. e quanto mais insegura me sinto, mais uso maquiagem e maior fica o cabelo. Eles me protegem." Infelizmente a maquiagem e o cabelo não foram suficientes para camuflar a insegurança e a timidez de Amy. Cabelo e makeup são artifícios inofensivos, mas ela precisou de mais e demais. Vai a pessoa, fica a obra...e a obra de Amy Winehouse, tenho certeza, está grafada com letras douradas nas páginas do espaço infinito. Desejo, novamente, que ela encontre a Paz. "...And life is like a pipe /and I'm a tiny penny rolling up the walls inside..." E mais R&B...Back to Black:

                                                                                          Postagem de Renata Afonso

domingo, 10 de julho de 2011

Madeleine Peyroux


   Quando você vê e ouve a talentosa cantora de pop-jazz Madeleine Peyroux no palco, ela emite uma aura inebriante de lugares que viveu, ela absorveu a música que flutua em torno dela como uma exposição de vários fantasmas de rostos e vozes do passado. Esses lugares incluem Paris, onde ela forjou sua identidade musical como cantora de rua, e Atenas, na Geórgia, onde ela nasceu. O eco dominante em seu estilo vocal é Billie Holiday, cujo fraseado furtivo e inflexões ela replica com precisão. Você também pode ouvir ecos de Peggy Lee, Mildred Bailey, Wiley Lee e Maria Muldaur, com traços mais fracos de Bessie Smith e Patsy Cline. melancolia, um Holiday pode ter fornecido estilístico modelo a Ms. Peyroux. Mas em vez da sensualidade crua e anseio faminto que Lady Day e seus descendentes trouxeram para suas canções, a Sra. Peyroux projeta uma fluido abstrato.      
     É Billie Holiday sem garras, porque você não está em perigo de ser emocionalmente ferido. Ms. Peyroux toca violão, emprestando alguns de seus materiais de um velho tempo a cadência e o estilo country-flexionado com o sotaque meloso Europeu de Django Reinhardt. E sua banda preenche o clima de nostalgia indiscriminada. Mas não se enganem: Ms. Peyroux é uma cantora contemporânea, uma rebelde tranquila, mas inflexível contra o glamour de mau gosto e provocação sexual da maioria do pop contemporâneo. Só por isso ela merece ser elogiada.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Legião Urbana - a gente era feliz e não sabia...


O grupo Legião Urbana foi formado em 1983, após a separação do grupo punk Aborto Elétrico. Nesse meio tempo, pós Aborto e antes de formar a Legião, Renato fez várias canções como cantor solo, que mais tarde se tornariam grandes sucessos da Legião. A banda, com a formação que iria até o fim com Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, começa então a tocar em festivais fora de Brasília, e um dos lugares que deu maior projeção ao grupo foi o Circo Voador, no Rio de Janeiro. Nesses shows, o set list era composto por muitas músicas da época do Aborto Elétrico, como ''Que País é Este" , "Geração Coca-Cola", "Química" etc. Herbert Vianna, amigo de Renato Russo, havia conseguido um contrato com a EMI no fim de 83 com o seu grupo, o Paralamas d oSucesso, e no álbum "Cinema Mudo" grava a música" Química", da Legião.
      O diretor artístico da gravadora, Jorge Davidson, se interessou pela canção e pediu a Vianna que chamasse Renato para uma conversa. No fim do ano eles gravaram a primeira demo, no Rio de Janeiro. Sai então o primeiro LP "Legião Urbana", pela EMI-ODEON, que já trazia sucessos como "Será", "Ainda É Cedo" e "Geração Coca-Cola". Os shows ficaram famosos por terem um comportamento totalmente anti-pop e pela postura de Renato que não permitia "bagunça" durante as apresentações. Após o álbum "DOIS", o mais vendido de toda a carreira, a Legião quase terminou, pois Russo já estava irritado com os objetos que eram atirados no palco e todos os integrantes estavam estressados com as turnês. Quando essa fase difícil passou, a banda começou a trabalhar no repertório do terceiro disco. "Que País é Este".
      Esse álbum rendeu a eles a consolidação da banda no rock nacional, mas também lhes trouxe complicações, como tumulto em um show em Brasília, em junho de 1988. A partir daí, inicia-se uma nova fase para a banda. Com a saída de Renato Rocha, Renato e Dado revezam-se no baixo na gravação do próximo trabalho em estúdio, intitulado "As Quatro Estações", de 1989. As letras, além das críticas sociais, tratam de AIDS, romantismo e homossexualismo. No final de 1990, Renato Russo, que passava por diversos problemas de saúde devido à dependência alcoólica, descobre que é soropositivo, interrompendo assim a turnê. Após essa pausa, é lançado, no final de 1991, o álbum "V" (cinco) , com uma temática mais pessimista e temas como drogas e a crise do país. Em janeiro de 1992, o grupo grava o"Acústico MTV."
    A turnê desse álbum foi interrompida em setembrode 1992, devido a novas complicações de saúde de Russo. Parte do material ao vivo da banda entrou para a coletânea "Música Para Acampamento", lançada ainda em 1992. No início de 1993, Renato começa um tratamento intensivo contra a dependência química e em dezembro de 1993 é lançado o álbum "O Descobrimento do Brasil", trazendo um som mais diversificado, com a inclusão de instrumentos novos, como o bandolim, a cítara e o dobro. Logo após esse disco, Renato grava um álbum solo. Já de volta à Legião, começa a compor as letras para o próximo álbum, mas sente-se cada vez mais enfraquecido devido à doença. Seu estado de saúde piora muito durante as gravações, atrasando o lançamento do disco. Em 21 de setembro de 1996, sai o último álbum da banda, "A Tempestade" (ou o Livro dos Dias), e Renato se isola em seu apartamento, dando apenas algumas raras entrevistas.
Em 11 de outubro de 1996, Renato vem a falecer. Segundo a versão dos médicos e da imprensa, vítima de AIDS. O fim da Legião Urbana é então anunciado em 22 de outubro pelos parceiros Dado e Marceloa, companhados do empresário da banda, Rafael Borges. Depois disso ainda foi lançada a coletânea "Mais do Mesmo", "Acústico MTV" e o duplo ao vivo "Como é Que Se Diz Eu Te Amo", registrado na turnê de"O Descobrimento do Brasil", em 1994, no Rio de Janeiro.
     A Legião Urbana fazia um Rock poético-romântico, mas também com temáticas existenciais. Muitas de suas músicas tinham letras engajadas, extremamente politizadas e com crítica social contundente. A minha real preocupação com a produção musical atual é que ela é feita a toque de caixa$. Poderíamos, graças a Deus, citar alguns nomes de cantores e bandas nacionais que ainda fazem a música arte, a música que requer matérias primas cada vez mais raras: INSPIRAÇÃO, POESIA, ORIGINALIDADE, ESTILO, CRIATIVIDADE e,sobretudo, AMOR pela música, pelo prazer de fazer música. O resto é secundário. Ma$ tem gente demai$ por aí fazendo uma música medíocre, puramente comercial, portanto,descartável...


domingo, 3 de julho de 2011

Mumford and Sons


     Uma vez que eles se formaram em dezembro de 2007, os membros do Mumford & Sons tem compartilhado um objetivo comum: fazer música que importa, sem se levar demasiado a sério. Quatro jovens do Oeste de Londres, em seus vinte anos, eles têm fogo em suas barrigas, romance em seus corações, e êxtase em suas magistrais e melancólicas vozes . Eles são amigos ferrenhos - Marcus Mumford, Winston País, Ben Lovett, e Ted Dwane - que trazem sua música para nós com a paixão e o orgulho de um antiquário, negócio de família muito acalentado. Eles criam um corajoso som dos velhos tempos, que se casam com a magia de Crosby, Stills, Nash and Young com a força do Kings Of Leon, e sua incrível energia nos leva rapidamente para o seu círculo de músicas, para o calor de suas histórias, e à sua comunidade mágica de homens de olhos lacrimosos.
     Os quatro amigos estavam tocando vários instrumentos em várias bandas em Londres durante o verão de 2007. Eles se uniram para realizar interpretações de improviso, primeiras tentativas na canção-escrita na frente de multidões de amigos, em noites suadas de Folk nos subterrâneos da capital. Eles foram ligados pelo amor ao country, bluegrass e folk, e decidiram fazer música que soava alta, orgulhosa e viva - levando música que pode muitas vezes serem bonitas e delicadas, e preenchê-las com coragem, entusiasmo e confiança. "Foi um momento muito emocionante, e embora Nós amamos e estava-mos maravilhados com a música acontecendo ao nosso redor, nós não nos consideramos candidatos na cena musical assustadora e bonita de Londres. Nunca houve qualquer idéia de competição, apenas puro prazer ", diz Marcus. Eles amavam música ao vivo tanto que praticaram os seus atos nas calçadas e fora dos espaços musicais da cidade, também atuaram como backing vocal para os amigos com quem eles tocaram.
     O álbum começa com a faixa-título, a extraordinária "Sigh No More", uma declaração de intenção, que faz referência a linguagem romântica de Shakespeare em "Muito Barulho por nada", eles cantam: "O amor não vai te trair/ te desanimar ou te escravizar / vai te libertar / E você sera como o homem que foi feito para ser". Entre as faixas escuras e refletivas como Thistle & Weeds e baladas como White Blank Pages, Winter Winds and Roll Away Your Stone, musicas que cojuram tempestades que "entulham Londres com corações solitários ", esta ultima e fabulosa fala sobre um homem sem sucesso tentando encher o buraco em sua alma.
     Como o álbum segue em frente, nunca morre o fervor. "Little Lion Man" - uma faixa que Zane Lowe nomeou o "Record mais quentes no mundo de hoje" em um recente programa da rádio 1 - é uma fúria sobre arrependimento e mágoa não resolvida: "Tremei, pequeno Homem leão / Você nunca vai resolver qualquer um dos seus pontos / Tua graça é desperdiçada em seu rosto / sua ousadia está sozinha entre os destroços ". E, finalmente, depois de uma chicotada selvagem que veio na fábula assassina da Dança Dust Bowl, After The Storm chega a ser a única faixa que Mumford & Sons escreveu em estúdio, longe do palco ao vivo que conhecia tão bem. Ergue-se uma faixa incrivelmente comovente para um álbum incrivelmente comovente - a história de um homem com medo do que está atrás e do que está antes, e cria uma conclusão considerada épica para o álbum de estréia da banda.
     A reputação "ao vivo" do Mumford & Sons vem antes deles, e agora sua estréia incrível revela a extensão de sua magia e majestade no registro. Sinta o fogo em sua barriga e o romance em seu coração quando você ouvir, deixe a sua pausa de voz em êxtase - e você também nunca mais vai suspirar.

 
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