domingo, 26 de junho de 2011

Cartola - Mestre do Samba e da Malandragem


        Quem não gosta de samba!... Vai, pode até ser que este não seja definitivamente o seu estilo preferido, não seja a sua praia, mas que o bom, velho, imortal e sempre presente VERDADEIRO SAMBA brasileiro, aquele, que atravessa as fronteiras, tanto as  geográficas quanto as sentimentais, continua e continuará existindo, é fato. e motivo de alegria, de orgulho, até! Afinal, como já dizia o samba de Edson e Aluísio, na voz da Alcione, vive na pele do nosso povo o apêlo do refrão: “Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar, o morro foi feito de samba...” – todo mundo já cantou, inúmeros intérpretes regravaram o sucesso que rendeu à Alcione, a Marrom, o Disco de Ouro, naqueles distantes anos 1970.
     Muito bem! Mas hoje eu venho prestar minha homenagem, minha lembrança àquele que é, muito justamente, considerado o maior sambista brasileiro: Cartola! E a minha viagem ao mundo do samba legítimo carioca foi  hoje, assistindo na TV sobre a entrada do BOPE no Morro da Mangueira para instalação de mais uma UPP....fiquei pensando no povo, no samba, na escola de samba, vai que uma “coisa” puxa a outra e de repente, escuto na rádio - o quê? Um clássico de Cartola: “As Rosas não falam” – sempre digo, coincidências não existem! Feliz coincidência que venho dividir com os leitores do Lero Musical.
      A vida controversa, os altos e baixos (muitos baixos) da carreira, o casamento com Dona Zica, a amizade com Carlos Cachaça, figuras míticas da boemia carioca...é, Cartola, as rosas não falam, mas na sua música, voz, violão, muito amor e sentimento, elas não apenas exalam perfumes melódicos fugazes e luzidios como uma manhã de outono (“pois já vai terminando o verão - enfim”), mas nos fazem percorrer musicalmente tempos que não vivemos e, não obstante, tornaram-se eternos, bons tempos em que o samba ia além do tum-tum-tum e refrões bobos-vulgares de hoje em dia – e que na verdade, não é "o" samba, nem aqui, nem na Mangueira! É qualquer "bobalização" comercial que, por sinal, nem dá mais certo (mas esse já é outro assunto). Cartola, é verdade, as Rosas não falam, elas cantam, tamanha a beleza simples de sua música! A propósito, recomendo muito também “O mundo é um moinho”, acho que todo mundo já ouviu na voz do Cazuza...malandro é malandro. É isso aí!

                                                                                       Postagem de Renata Afonso

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O country brasileiro fala "uai"

    A cantora e compositora mineira Paula Fernandes vem atraindo os holofotes e lentes da mídia de uma forma alucinante. Apesar de sua carreira ter se iniciado ainda na pré-adolescência, a bela cantora das Minas Gerais de 27 anos, que aos dez gravou seu primeiro disco independente e aos dezoito chegou a desistir da carreira artística, consegue finalmente decolar e conquistar um público encantado com seu estilo, que é definido por ela mesma como um pop rural, que reúne elementos característicos da música country americana e do sertanejo romântico nacional.
  
 Sua escola, inicialmente, foram os rodeios dos quais participou desde criança, passando pela escola musical da noite, com voz e violão, interpretando vários estilos musicais que vai do sertanejo raiz ao pop romântico internacional. Chegou a gravar canções como Dust in the wind, Nothing else matters, The boxer, Fallen, Don't, Behind blue eyes e outros; mas selou mesmo seu sucesso definitivo com suas próprias composições como Pássaro de fogo, Jeito de mato, Quero sim, Sem você, Pra você, Meu eu em você e outros. Paula Fernandes tem um timbre bonito, relativamente grave, com razoável extensão vocal e bom domínio de notas em falsete.
  
   O fato de se enquadrar em um estilo mais próximo do country americano do que propriamente do sertanejo nacional não subtrai de sua carreira todo o 'brasileirismo' presente em sua arte, como também em sua postura pessoal. É importante ressaltar que, embora Paula Fernandes venha participando de parcerias e aparições com artistas consagrados da música brasileira, seu sucesso deve-se, sobretudo, ao seu talento e obstinação e, porque não dizer também, à sua bela aparência, a uma simpatia discreta e especialmente singular.
   
  Mas eu, particularmente, não gostei de seu DVD gravado ao vivo. Apesar das boas canções e da boa interpretação da cantora, não consigo entender como tantos músicos, produtor, arranjador e outras pessoas ligadas diretamente à música não perceberam que faltavam arranjos de cordas, teclados, e permitiram que um projeto importante ficasse tão pobre nesse aspecto. Em seu primeiro DVD gravado ao vivo, a cantora contou apenas com os arranjos de um bom sanfoneiro e, em uma das canções, com a brilhante participação do maestro violinista Marcus Viana, ficando todo o resto reduzido a um tímido acompanhamento harmônico sem nenhuma criatividade.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pra você que não está conseguindo escutar nossas rádios

Amigos, como sabem, o Lero, dentro do espírito de oferecer sempre mais e mais atrativos para seus membros, disponibilizou algumas estações de rádio (escolhidas a dedo e atendendo às principais preferências da galera do blog) para curtirem um sonzinho gostoso enquanto navegam conosco. Se alguns de vocês não estiverem conseguindo acessá-las, pode ser devido à falta de um plugin, como por exemplo o "Media Player plugin". Se você não o tem ou esse plugin está com algum defeito, você pode baixá-lo rapidinho; verifique também a compatibilidade deste com o seu navegador e, se for o caso, instale também um navegador compatível, sem necessidade de se desfazer do anterior. Quaisquer dúvidas, entre em contato conosco, através da seção de comentários, que teremos prazer em atendê-lo. Abraços!
Para baixar o Media Player plugin, clique no link a seguir ou copie e cole na barra de seu navegador, seguindo as etapas indicadas pelo próprio site:  

http://www.baixaki.com.br/download/plug-in-do-windows-media-player-para-firefox.htm

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nova voz do soul Britânico.



Carregado de emoção terrena, tons ricos e alma forte. Liam Bailey é o Cantor e compositor de blues britânico com um excelente álbum de estréia. Cultivado pelo lendário produtor de Amy Winehouse Salaam Remi.
Já é um firme favorito com pesos-pesados da música como Plan B, Jessie J, Chase e Status e Amy Winehouse, Natural de Nottingham vai fornecer a trilha sonora essencial para o verão. Cresceu religiosamente ouvindo Michael Jackson, R Kelly e Oasis, as influências de Liam Bailey são refletidas em seu som original e contemporâneo. Oferecendo um aceno para o movimento motown enquanto prova com composições de auto-cunho, as músicas de Liam falam por si, projectadas para capturar a atenção e mantê-la. Recentemente lançou seu primeiro EP para a aclamação da crítica, a nova musicalidade do blog-esfera não se cansa de sua dinâmica. E com "Out of the Shadows" seu maravilhoso álbum, deslumbrante e já aclamado pela critica muito antes de ser lançado (o CD tem lançamento previsto para este setembro) Liam está pronto para o grande sucesso.

Cazuza - Burguesia


       Proletariado x burguesia – Será que dá música? Se a vida imita a Arte, a música representa a Vida. Você acha que o dia a dia pode ser musicado? Ou não?  Olha, quem disse que 'não' é porque desconhece as possibilidades, as idéias geniais e "mirabolantes" e a enorme responsabilidade social daqueles que, conscientemente, desempenham produtivamente seu espaço na mídia e na sociedade. É justamente o buscar o caminho contrário da "preguiça musical" a que o Carlos da Costa se referiu. É ter coragem e buscar espaço útil no mundo. Vivemos um momento “tenso”, bombeiros reinvidicam melhores salários, condições dignas de trabalho, o mínimo necessário para o desempenho de sua honrada função. Professores igualmente desprezados pelo Poder rebelam-se pacificamente e vão às ruas clamar por melhores salários. E médicos e policiais e o judiciário, trabalhadores em geral e por aí vai, gente como a gente que tão-somente espera o que deveria ser, de antemão, respeitado em suas vidas pessoais e profissionais: dignidade! 
       Levando-se em consideração que a verdadeira Liberdade-Igualdade-Fraternidade só poderá ser possível através de um, até então, utópico equilíbrio burguesia-proletariado, aguardamos esperançosamente lembrando nosso poeta Agenor de Miranda Araújo Neto – o Cazuza. Revolucionário, contestador, talvez não exatamente um "bom exemplo”, mas que, inegavelmente, com seu jeito espontâneo e polêmico abalou, e muito, os alicerces da sociedade pseudo-puritana dos anos 1980. Seu último disco, Burguesia, foi gravado quando o cantor já estava numa cadeira de rodas, soropositivo e bastante enfraquecido devido ao HIV. Álbum dual, com rock/MPB, que lhe rendeu um Prêmio Sharp – homenagem póstuma. Amado por uns, criticado por outros, nunca ignorado, Cazuza e seu Burguesia é parte importante na nossa música.

Fica aqui a música protesto-despedida de Cazuza:


                                                                                                            Autora: Renata Afonso

domingo, 19 de junho de 2011

Vai mais uma dose?...


    "Tristeza e alegria, pecado e religiosidade e sobretudo um clima de festa é o que me toma no blues. O Blues Etílicos tem o poder de injetar essa música em nossas veias. É uma degustação cheia de energia e prazer." Paulo Moura Blues Etílicos é a mais popular banda de blues rock, a que está há mais tempo em atividade no Brasil (20 anos) e recordista em shows e vendagens de CDs no segmento, destacando-se entre estes Cerveja, Dente de Ouro, Misty Mountain, O Sol Também Me Levanta, Jokers e Dinossauro Manco. Trata-se, sem dúvida alguma, da mais criativa e expressiva banda brasileira no gênero. Assisti-los ao vivo é uma experiência ainda mais saborosa: eles cativam, empolgam, magnetizam - e não só pelo seu som fantástico, de primeiríssima, como também pela extrema simpatia. 
          Foi o primeiro grupo nacional a criar um público fiel nesse estilo. Participou de todos os principais festivais do Brasil, por diversas vezes dividindo o palco com alguns dos maiores do blues, como B.B.King, Robert Cray, Buddy Guy, Alberta Hunter e outros, não deixando absolutamente nada a dever a esses grandes mestres (NR: e nisso assino embaixo, já que tive a sorte de assistir a alguns desses festivais e posso garantir que o Blues toca com competência, alma, swing e carisma dignos de ladear-se aos nomes consagrados do blues, e com o diferencial do tempero de ritmos brasileiros em algumas canções - embora saibam tocar magistralmente o mais genuíno blues nativo).  
        A energia do rock, a densidade do blues, mais o balanço da música brasileira, misturados à competência, feeling, "malemolência" e muita disciplina são os ingredientes dessa receita de sucesso e boa música. E assim, o Blues Etílicos foi provando que não era "só mais um grupinho", mostrou que veio para ficar e ainda surpreendeu deliciosamente como um bom vinho, que só melhora com o tempo.



Autora: Lilly 

Preguiça musical globalizada


Refiro-me às pessoas que se contentam facilmente com qualquer coisa que se toca nas rádios e em outros veículos midiáticos.  A qualidade musical em todas as suas nuanças cede lugar a letras e melodias pobres, repetitivas e fáceis de serem reproduzidas por qualquer pessoa e em qualquer lugar . Eu citaria alguns exemplos brasileiros: o sertanejo universitário (gostaria de chamar aqui de sertanejo analfabeto), o funk, que pra mim é uma versão musical de um filme pornô de baixa qualidade, e outros. Refiro-me também a cantores e compositores brasileiros e internacionais que ultimamente não conseguem descer do pedestal pra fazer musica boa. Pergunto-me qual foi a ultima vez que o todo poderoso Caetano Veloso e Gilberto Gil gravaram algo que preste!? Vanessa da Matta com o último CD não superou os outros (fica a impressão de que gravou às pressas pra fazer valer o contrato com sua gravadora).
Aqui na Europa não é diferente, seguem a velha máxima  “ nada se cria, tudo se copia”, talvez buscando elementos na produção musical da década de1980 (melhor década musical de todos os tempos), mas cópias mal feitas e sem qualidade. Gostaria de mencionar algumas diferenças que há na produção musical mais recente nos EUA, Europa e Brasil.
(Brasil): jovens bandas e cantores fazendo música que não valem um centavo do meu bolso: NX Zero, Fresno, Restart, Luan Santana, e por aí vai. Que saudades eu tenho de Cazuza, Renato Russo e muitos outros que eram cantores, pensadores e poetas!… Barão Vermelho nunca mais fez nada de bom. (Europa e USA): cantores jovens fazendo músicas de altíssima qualidade: Adele, Corinne Bailey Rae, Amy Winehouse, Rufus Wainright.  Em contrapartida, outros jovens decidiram usar e abusar de décadas passadas: Justin Bieber, Lady Bloody Gaga, Katy Perry, etc.!
Não tenho a intenção de ser parcial e pessimista, mas isso se torna inevitável!  Atribuo uma grande parcela de culpa por essa produção musical apática e de má qualidade ao próprio público consumidor conformado com o fato de fazer de seus ouvidos uma espécie de latrina ou depósito de detritos sonoros. Existe muita música boa e, na era da internet, quem procura acha.

                                                                                     Autor: Carlos da Costa

sábado, 18 de junho de 2011

Bourbon Festival Paraty 2011


     Local histórico, Patrimônio Cultural, cenário paradisíaco, gente bonita, povo hospitaleiro...local recomendadíssimo para fazer um turismo 5 estrelas, e ainda por cima, com ótima música? Combinação perfeita. E é o que está acontecendo neste final de semana. Entre os dias 17 e 19 temos a 3º edição do Bourbon Festival, com muito, muito Jazz e artistas de primeira, dentre eles Jane Monheit, jovem e talentosa musa “jazzística” norte americana, Roberto Fonseca, compositor, pianista e arranjador cubano, o sensacional Playing for Change, nossa Maria Gadú, dentre outros nomes importantes. E o melhor: É grátis. Parabéns à Prefeitura de Paraty e viva a Lei de Incentivo à Cultura! E que New Orleans e sua mixer music cheia de nuances e muita, muita musicalidade, seja aqui, durante este mágico final de semana. 
                                 
                                                                       (Postagem de Renata Afonso)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Desde criança...



domingo, 12 de junho de 2011

Corinne Bailey Rae


Em 2006, Corinne Bailey Rae lançou seu auto-intitulado álbum de estréia, um álbum que ela havia gravado com um orçamento apertado, enquanto ainda não era contratada por uma gravadora. Uma rápida aparição na BBC2's "Later with Jools" e alguns shows íntimos em todo o Reino Unido já tinha iniciado um boca-a-boca buzz que a levou a ser apontada como a próxima grande coisa. Mas o sucesso desse álbum foi imediato e imenso. Estreando singles no número um na parada de sucessos do Reino Unido, que com musicas como "Put Your Records On" e "Like A Star" tornaram-se um estrondoso sucesso em todo o mundo, e bater direto para o Top 20 na Billboard nos EUA - A primeira pessoa britânica, cantora e compositora a fazê-lo nas últimas décadas - Bailey Rae ganhou uma enorme audiência global em poucos meses. E agora, depois de quatro anos e quatro milhões de álbuns vendidos , chega o tão aguardado disco segundo. Para a cantora de 30 anos de idade e compositora de Leeds, educadamente recusando a sugestões de que ela trabalhe com este ou aquele produtor da grande-liga neste ou naquele estúdio do grande-dinheiro. Co-produziu o álbum com amigos e músicos com quem tinha trabalhado no passado para manter a intimidade e controle, descartando o enorme expectativa mundial gerada pela estréia do primeiro CD. 

sábado, 11 de junho de 2011

Eu não gosto de Ben Jor!


Afinal, o que a crítica "especializada" vê em Jorge Ben Jor? Não que seja uma unanimidade, assim fosse eu desistiria de pretender opinar e entender um pouco sobre música. Alguns cantores de qualidade duvidosa chegam às paradas de sucesso através de matéria paga ou aparição e execução em um veículo de comunicação; a julgar por aí, as revistas, rádios e emissoras de televisão estariam vendendo este produto em suas edições e programações, (que novidade!). Segundo o jornalista Zuza H. de Mello, vários artistas e suas músicas floresceram em função de esquema montado para fazê-los tocar no rádio e na televisão mediante taxas promocionais. "Isso já está institucionalizado! Nem as músicas de Roberto Carlos ficaram livres disso." Não creio que seja, efetivamente, o caso de Ben Jor, e isso não deixa de ser um mérito. Mas, o que o Ben Jor tem? Eu, particularmente, não gosto de Ben Jor; não tem carisma, é desafinado até pra falar, e canta o mesmo repertório há 40 anos. 
      Bem, há quem garanta que Jorge Ben Jor seja um dos legítimos representantes da música popular brasileira, um verdadeiro ícone. E eu pergunto: pra quem? Por quê? Por causa do 'swing' africano literalmente nas veias? De uma suposta mistura de estilos e ritmos que seria característica marcante em suas canções? Por causa dos temas cotidianos, folclóricos, humorísticos, esotéricos presentes em suas letras? 
     A meu ver, Ben Jor que, por sinal, é um bom músico guitarrista e percussionista, não conseguiu converter tantos elementos positivos na produção de uma música de melhor qualidade poética e melódica. Suas canções tem no máximo duas ou 3 estrofes com melodias e rimas pobres - quando há - com versos e palavras repetidos exaustivamente. Então sobra o quê? O 'swing'? Não gosto nem do swing de Ben Jor! Pra ser sincero, acho Ben Jor tão brega quanto o cantor Latino, embora eu não goste muito desse termo "brega" que vem sempre muito carregado de um tom pejorativo e preconceituoso! Que me perdoem os fãs, a crítica 'especializada', mas eu realmente não gosto de Ben Jor.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Memória e raízes da MPB - Adoniran Barbosa


           Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato foi compositor, cantor, humorista e ator. Nasceu na cidade de Valinhos, SP, em 06 de agosto de 1912. A união entre o humorista e o músico resentou seus maiores sucessos musicais: "Saudosa Maloca" (1951), "Malvina" (1951), "Joga a Chave" (1953), "Samba do Arnesto" (1955), "As Mariposas" (1955), "Iracema" (1956) e "Trem das Onze" (1965).  Os "Demônios da Garoa" foram grandes intérpretes de suas composições, principalmente os sambas que citavam vários locais da cidade de São Paulo. 
           Elis Regina gravou "Iracema" e "Tiro ao Álvaro", pouco antes da morte de ambos que viriam a falecer quase na mesma época. Adoniran era amigo dos freqüentadores dos botecos onde se sentava para compor o que os cariocas reverenciaram como o único verdadeiro samba de São Paulo. O reconhecimento a Adoniran Barbosa aconteceu somente em 1973, quando gravou seu primeiro disco e passou a ser respeitado como grande compositor.
            Adoniran Barbosa faleceu em São Paulo, em 23 de Novembro de 1982, aos 72 anos de idade. Seu corpo está enterrado no Cemitério da Paz, no Morumbi, São Paulo. Existe, em São Paulo, o "Museu Adoniran Barbosa", localizado na Rua XV de Novembro, nº 347. No bairro do Ibirapuera há um albergue para desportistas que leva seu nome e, no bairro de Itaquera existe a "Escola Adoniran Barbosa". No bairro do Bexiga, Adoniran Barbosa é uma rua famosa e na praça Don Orione há um busto do compositor. Adoniran Barbosa é também um bar e uma praça. No bairro do Jaçanã existe uma rua chamada "Trem das Onze"

Fonte: http://memoriadampb.multiply.com/photos/album/22 


segunda-feira, 6 de junho de 2011

galeria dos namorados...

SONETO CV

Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.

William Shakespeare

                                                                

















Se você quer ser minha namorada
Ai, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exactamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguém mais pode ser
Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer
E também de não perder esse jeitinho
De falar devagarzinho
Essas histórias de você
E de repente me fazer muito carinho
E chorar bem de mansinho
Sem ninguém saber porquê
E se mais do que minha namorada
Você quer ser minha amada
Minha amada, mas amada pra valer
Aquela amada pelo amor predestinada
Sem a qual a vida é nada
Sem a qual se quer morrer
Você tem que vir comigo
Em meu caminho
E talvez o meu caminho
Seja triste pra você
Os seus olhos têm que ser só dos meus olhos
E os seus braços o meu ninho
No silêncio de depois
E você tem que ser a estrela derradeira
Minha amiga e companheira
No infinito de nós dois.

Vinícius de Moraes





sexta-feira, 3 de junho de 2011

Céu de Santo Amaro (Arioso - Johann Sebastian Bach - 1685 - 1750)

Esta bela canção, 'Céu de Santo Amaro' é uma versão de Flávio Venturini com letra e arranjos da música 'Arioso' do genial compositor clássico Johann Sebastian Bach, nascido em 21 de março de 1685, na cidade de Eisenach (Alemanha). Foi um dos grandes compositores e músicos da história.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Enterprise Project Management