quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O Toque de Silêncio no funeral militar




Se alguém já esteve em um funeral militar e ouviu o Toque de Silêncio, agora vai conhecer seu significado. Chamado Taps, nos dá um nó na garganta e faz muitos lacrimejarem. Mas o que ninguém conhece é a história desta canção. 

Em 1862, durante a Guerra Civil Americana, quando o Capitão do Exército da União Robert Elly (o país estava dividido entre a União e os Confederados) estava com seus homens perto de Harrison’s Landing, no Estado da Virginia, e o Exército Confederado estava próximo a eles, do outro lado do terreno. Durante a noite, o Capitão Elly escutou os gemidos de um soldado ferido no campo. Sem saber se este era da União ou da Confederação, o Capitão decidiu arriscar sua vida e trazê-lo para receber cuidados médicos. Arrastando-se através dos disparos, o capitão chegou ao homem ferido e começou a arrastá-lo até seu acampamento. Quando o Capitão chegou finalmente às suas próprias linhas, descobriu que em realidade era um soldado confederado. Mas ele já estava morto.

O Capitão acendeu sua lanterna para, mesmo na penumbra, ver o rosto do soldado. De repente, ficou sem fôlego e paralisado. Tratava-se de seu próprio filho. O menino estava estudando música no Sul quando a guerra se iniciou. Sem dizer nada a seu pai, o rapaz havia se alistado no exército confederado. Na manhã seguinte, com o coração destroçado, o pai pediu permissão a seus superiores para dar a seu filho um enterro com honras militares, apesar de ele ser um soldado inimigo. O Capitão pediu se poderia contar com os membros da banda de músicos para que tocassem no funeral de seu filho. Seu pedido foi parcialmente aprovado.

Por respeito ao pai, disseram-lhe que podiam fornecer um só músico. O Capitão então escolheu um corneteiro para que ele tocasse uma série de notas musicais que encontrou no bolso do uniforme do jovem falecido. Nasceu assim a melodia inesquecível que agora conhecemos como Taps, e que tem até uma letra:

Day is done, gone the sun - O dia terminou, o sol se foi
From the lakes, from the hills, from the sky – Dos lagos, das colinas e do céu.
All is well, safely rest - Tudo está bem, descansa protegido,
God is nigh. - Deus está próximo.
Fading light dims the sight -  A luz tênue obscurece a visão.
And a star gems the sky, gleaming bright -  E uma estrela embeleza o céu, brilhando luminosa.
From afar, drawing near - De longe, se aproximando,
Falls the night - cai a noite.
Thanks and praise for our days - Graças e louvores para os nossos dias
Neath the sun, neath the stars, neath the sky -  Debaixo do sol, debaixo das, estrelas,
debaixo do céu,
As we go, this we know - enquanto caminhamos, isso nós sabemos,
God is nigh - Deus está próximo.

Eu, filha de militar, ainda sinto calafrios de emoção cada vez que ouço o Toque de Silêncio (Taps), mas nunca soube que ele tinha uma letra. Nem sequer sabia a história da canção.

Quando lembrar, recorde com carinho dos que não voltaram das guerras fratricidas. Faça uma meditação, ou uma oração, para os soldados de todo o mundo que entregam suas vidas inutilmente.


Toque de Silêncio - Taps


58 comentários:

Unknown disse...

Fala sério.... o que eh que há..... os milicos mesmos fazem a guerra e depois vão chorar pelos mortos? Naum brinca comigo meu........

Ana Lohmann disse...

A música é realmente linda e tocante e não é pq os militares fazem a guerra que não tem coração. Embora na verdade eles são só os executores das matanças, os verdadeiros responsa´veis são os governantes dos países. Mas sou pacifista e antimilitarista, em vez de tocarem música bonita para os mortos... que eles parem de morrer na guerra e os militares se recusem a obedecer certo tipo de ordens.

Mas lembro que a música é tocada tb no funeral de militares que nunca participaram de uma guerra...... e se os homens não são mto de chorar, um dos motivos que os fazem se comover ate´as lágrimas é perderem um companheiro.

Lilly disse...

Calma... calma... Amiga, amiga! rsrsrs... Não precisa ficar nervoso, tá? Eu tb acho a guerra uma coisa horrível, absurda, tanto que falei, ao final, da inutilidade da morte de tantos soldados. De qq modo, o que vc queria, que se jogasse os corpos na vala comum, sem nenhuma homenagem de encomendamento? E pq não poderia ser uma homenagem bela e emocionada? Eu conheço os militares e sei o qto. podem ser emotivos e sentir a perda de um companheiro, não importa como tenha diso. E o ponto aqui é a música, que é bonita (melodia e letra), que tem uma história - e uma história interessante e inusitada, diga-se de passagem. (Iiiiiihhh... tô vendo que vai ter çangui aqui... eheheheh...)

Beijins

Lilly disse...

Ana, tb sou pacifista, mas vc disse bem: essa canção é tocada no funeral de militares que nunca estiveram em uma guerra. E os homens têm algo mto.bonito, que é um espírito de companheirismo entre eles, uma amizade comovente que os faz se sentirem mto. tocados c/ a perda de um colega. Como filha de militar, já vi mto. isso. Agora... os militares não obedecerem certas ordens? Isso não só vai contra sua função primordial, que é estar a favor de algumas necessidades importantes do governo, como é anticonstitucional. E de que adianta um país se desmilitarizar num mundo em que a guerra existe (e sabe-se lá qdo. vai acabar - e SE vai acabar?) E devemos lembrar que essa categoria não existe somente para fazer guerra, mas também para defesa das fronteiras, defesa da soberania nacional, assim como para realizarem tarefas importantes em tempos de paz - como foi o caso da recente reforma do aeroporto de Guarulhos, a qual aliás entregaram antes do prazo previsto, não gastaram toda a verba destinada à obra e devolveram aos cofres públicos o dinheiro que sobrou - R$ 150 milhões. Um exemplo que nossos políticos deveriam imitar - mas será que algum dia o farão?

Vivian Rangel disse...

Estou com o Roni, é ridículo matar e depois ir se debulhar em lágrimas pelo morto...... Lágrimas de crocodilo, isso sim. Essa raça dos militares deveria ser extinta. E o pior não é morrer na guerra, é ficar mutilado, desfigurado, aleijado, com seqüelas psicológicas pelo resto da vida. No filme Johnny vai a guerra o personagem principal volta da guerra sem os braços e sem as pernas e ainda com o cérebro destruído. Ele sofre horrívelmente não só pela sua situação em si mas ainda por não conseguir se comunicar e todos acharem que ele está inconciente. Dessas coisas ninguém fala.........

Lilly disse...

Viv, tb assisti a Johnny Vai à Guerra e achei realmente chocante, um dos filmes mais fortes que já vi, mostrando uma das mtas.atrocidades que podem acontecer numa guerra. Mas, sobre os militares, leia o que eu escrevi à Ana, logo acima de vc.

Beijos

Ricardo disse...

É uma melodia que realmente deve tocar fundo no coração dos companheiros do militar para quem ela é tocada. Apesar da guerra de fato não ter nada de bela, há entre os militares um espírito de companheirismo muito forte, forjado nas intempéries das batalhas que travam.

E achei bem interessante a origem da canção.

Lilly disse...

Ricardo

É isso aí, vc se expressou melhor que eu. Interessante vc saber desse companheirismo entre os militares... Como sabe disso? E ele existe não só nas guerras como tb durante o tempo de estudantes na AMAN (Academia Militar de Agulhas Negras), onde os colegas são companheiros p/ tudo, são solícitos, são leais e... brincalhões. Existem os trotes, brincadeiras que fazem entre si e que os vão tornando cada vez mais unidos, fazendo com que tenham sempre ótimas e nostálgicas lembranças desse tempo. Mais tarde, nos quartéis, apesar de toda a disciplina que os torna um tanto rígidos, mantêm-se leais, amigos, confiáveis, pessoas de caráter, honrados, respeitosos e até bondosos. O melhor chefe que eu já tive no trabalho era um nilitar, que sempre foi gentil, respeitoso, justo e conselheiro.

Anônimo disse...

eu também me emociono com esse toque...
creio que é uma forma de indignação pela própria crueldade da guerra em si.
no filme Guerra ao Terror foi-nos mostrado que soldados no campo de guerra se tronam amigos dos inimigos, também, dependendo das circunstâncias.
mas sabemos que,hoje em dia, as guerras são feitas por corporações que visam apenas o lucro e não por patriotismo, exclusivamente.
eu costumo diizer que , se eu fosse os jovens que são empurrados para a morte, desertaria... rs
mas, sem dúvida rituais fazem parte da cultura humana desde há muito tempo e esse é bonito, comovente, e humano...

Glauce disse...

é mesmo uma melodia emocionante.
Gostei de saber a origem da canção: triste por demais.

Lilly disse...

Oi, Afro

Que bom, você por aqui de novo! Bom mesmo!

Já que vc fala em filmes, no maravilhoso e tocante "Nada de Novo no Front", que aliás é bem melhor em livro, o personagem principal fala que na guerra todos são meninos inocentes guiados pela ilusão de estarem lutando honrosamente pela pátria. Mas chegando lá, se deparam c/o que realmente é a guerra - terrível, horrorosa, absurda. E isso os faz entender que o inimigo não é realmente inimigo, é apenas outro garoto frágil e amedrontado. E como em tempos de guerra os valores da vida são revistos, eles fazem coisas que nunca haviam feito. Por ex., a hora de fazer as necessidades acaba sendo um momento de confraternização, onde cada soldado tem uma privada tosca em madeira e sentam-se lado a lado, trocam ideias, filosofam, fumam, dão risada... às vezes à noite, olhando o céu estrelado e vendo nova beleza nisso.

Agora, realmente, a guerra perdeu mto.desse aspecto romântico, embora o espírito dos guerreiros seja o mesmo - e às vezes, na sanha de defender seu país ou seu território, como é o caso dos palestinos, acabam se fanatizando, na certeza de estarem lutando por uma causa justa - e os verdadeiros culpados são os mandantes dos países, além das organizações como Al Qaeda, Taliban e outras.

Outra coisa, vc cita, mto. inteligentemente, sobre os rituais que fazem parte da cultura humana e que são bonitos, comoventes e HUMANOS. Pois existem teorias segundo as quais a guerra, o conflito, são inevitáveis e até necessários à vida e ao ser humano. Existe entre os gregos antigos uma explicação mto.interessante sobre isso, partindo do conceito de "tragédia" - "tragós", em grego - basicamente falando pq o homem necessita da tragédia. Aliás, uma hora dessas pretendo falar sobre isso aqui, já que é um assunto mto. pouco tratado.

Bom, por ora é isso.

Beijos

Anônimo disse...

O que eu acho, não só para os militares como para qualquer pessoa, é que não adiantam para nada homenagens depois da morte. Homenagens devem ser feitas em vida, para que o homenageado se sinta motivado a continuar melhorando cada vez mais.

renato disse...

A morte, em diferentes culturas, tem diferentes ritos: velórios, festas (beber o morto), ingestão das cinzas, missas, luto, etc. Ela é inevitável, nossa única certeza. Quanto aos militares, apesar de nunca ter usado farda, me arriscaria a dizer que é mesmo o reconhecimento ao maior dos sacrifícios. Afinal quem daria a vida por algo que não considerasse importante? Para isso, nada melhor do que a formalidade e a música, que, de todas as artes, é a que mais facilmente nos toca!
Valeu Liane pela cultura!!

Lilly disse...

Oi, florzinha amarela (gostei disso... vou usar sempre... rsrs)

Também sinto assim. Pena que não pude escolher outro vídeo, com a música muito melhor tocada e mais comovente, já que não encontrei nenhuma com imagens boas. Mas vou procurar mais e quem sabe ache alguma, para as pessoas realmente entendam o que eu quero dizer qdo. digo que me emociono c/ a canção.

E o ponto forte é mesmo a origem da música, uma ironia terrível do destino.

Beijos

Lilly disse...

Oi, Nina!

Finalmente consegui "te pegar" pra participar do nosso blog... eheheheh

Mas falando sério, que bom que está conosco, e tenho certeza de que vai sempre aparecer por aqui, já que é tão inteligente, tem opinião sobre tudo e gosta de as expressar.

Sobre o que vc disse... bom, é um pto. de vista válido. Realmente, os militares deveriam receber homenagens não só qdo. morrem, mas qdo. realizam mtas. das tarefas realmente honrosas que lhes são destinadas.

Seja muito bem vinda!

Lilly disse...

Renato

Muito, mas muito obrigada pela visita ao nosso espaço, c/ tua opinião inteligente, firme, ponderada e sensível.

Realmente, o militar tem mto. forte o sentido de patriotismo, de lutar até a morte pelo seu torrão, pelos seus conterrâneos, além de por causas que considerem justas.

É interessante ver que eles não se acovardam diante de nada, mesmo nas situações corriqueiras do dia-a-dia, têm mta. iniciativa e presteza para tudo, além do ímpeto de proteger pessoas. Por ex., meu pai nunca foge qdo.encontra um assaltante, mas sim o enfrenta, mesmo temerariamente, sob o risco de levar um balaço na cabeça ou coisa pior. Certa vez, caminhando pelas ruas, viu um homem furtando a bolsa de uma mulher e sair andando devagar, como se nada tivesse acontecido; então imediatamente enrolou cuidadosamente um jornal que levava, de forma a parecer que ali havia uma arma, apontou-o p/o ladrão e ficou olhando firme e ameaçadoramente para ele. Pois este, discretamente, acabou entregando a bolsa p/ meu pai, que a devolveu p/ a mulher.

Tb concordo que a formalidade, o rito, têm seu lugar importante, não deveriam acabar, como mtos. acreditam. Pq são belos, são emocionantes, são impressionantes, além de uma homenagem simbólica que, entre outras coisas, acalma e eleva a alma de quem presta a homenagem e é uma despedida emocionada daquele que se foi.

Mas... quem falando em cultura? Justo um dos caras mais cultos que conheço... rsrs

Enfim, volte sempre, a "casa" é sua. Se abanque, tome um mate... eheheh

Beijos

Rute Lima disse...

ô grandeza, botou na internet todo mundo acredita, um cola do blog do outro e pronto! vai verificar a história no Google em inglês, não tem nada a ver, foi rearranjada por um general que não tinha filho nenhum na guerra. Custa dar uma olhadinha antes de simplesmente colar a de outros? verifique em inglês TAPS. A música é linda e choro sempre que ouço, mas a história não é essa. Aliás, não tem nenhuma história comovente na sua criação.

Blog da Marjuriher disse...

Unknown, você pode provar que a história contada em inglês é absolutamente verdadeira? Chega aqui com um perfil de desconhecido pagando de dono da verdade?

Além do mais, cada um acredita naquilo que quiser!

Lilly disse...

Não sei quem é vc, embora tenha uma forte suspeita, até pq as letras saíram brancas e a linguagem é bem conhecida minha, apesar da tentativa de disfarçar usando somente letras minúsculas. Certamente sua crítica não é construtiva e tem a clara intenção de ofender e destruir (o que, caso vc seja mesmo quem eu penso, é mto. estranho e inexplicável.) De minha parte, tinha resolvido que esse tipo de comentário seria simplesmente excluído, mas neste caso preferi mantê-lo.

Vc se refere, e sem nenhum embasamento, apenas através de pesquisa na net, a uma versão norte-americana do Toque de Siêncio, que realmente recebeu outra produção, foi gravada em estúdio e tem mto. mais nitidez e limpeza sonora do que a original e tocada ao vivo.

Lamento mto. que uma pessoa que eu supunha amiga tenha apelado e esse expediente p/ tentar me agredir.

Passar bem

Lilly disse...

Eu tenho certeza que "ele" não chora coisa nenhuma c/ essa música e que é, ou bancou, um sujeito mto. duas caras. Tentei ligar agora para vc, mas não sonsegui, parece que seu telefone está carregando a bateria.

Lilly disse...

E mais: depois dessa sua investida, resolvi trocar o vídeo justo para a versão a que vc se refere.

Ricardo disse...

Muitas vezes há várias versões para determinados fatos e elas se confundem umas com as outras, sendo difícil perscrutar qual delas de fato condiz com a realidade. Isso vale para a origem de diversas coisas, como obras de arte, música, construções, nomes de cidades, e etc.

Mas isso não caracteriza a Lilly como mau intencionada ou desinformada. Ela apenas apresenta uma das versões para a história da música. Se o Unknown, tem uma outra versão para a origem desse toque, como ocorre com outras coisas onde há versões concorrentes para explicar um mesmo fato. seria bem mais produtivo que ele explanasse sobre ela, do que apenas criticar como fez acima. O fato dele ter pesquisado no google em inglês não necessariamente implica que a versão que ele apresenta é mais fidedigna que a da Lilly.

Leonardo disse...

Concordo com o Ricardo. Na internet as informações se contradizem com muita facilidade, isso não quer dizer que houve má fé. Sabe, se estamos todos aqui por conta da música, acho que um pouco mais de educação e respeito cairiam muito bem. Certas críticas podem ser feitas com palavras muito mais suaves. Quem tem o conhecimento deveria ser mais humilde no sentido de compartilhá-lo ao invés de simplesmente criticar que supostamente não tem as informações certas. É esse o respeito que cativa as pessoas...

Lilly disse...

Sim, Ricardo, com certeza, eu posso ter simplesmente apresentado uma entre muitas lendas a respeito da Taps - mas não há certeza alguma disso. De qualquer modo, tenho a informação (e me parece fidedigna) de que o que os norte-americanos adaptaram foi a versão feita em estúdio. Mas estarei pronta a admitir caso conclua que estou errada.

Mas o ponto é... críticas têm que vir assinadas, não acha? E críticas destrutivas, com a intenção clara de agredir, a gente sente saca de cara. Não fosse assim, eu estaria pronta a trocar ideias civilizadamente com a pessoa que se intitula "Unknown".

Lilly disse...

Léo

Claro! E não só na net como tb.nos livros - no caso de história. Aliás, a história do Brasil vem toda sendo recontada pelos novos donos do poder esquerdistas. E nem sei se se pode criticar isso, pq.sempre foi assim: os vencedores é que contam a história.

E quero transcrever o que disse ao Ricardo:

"Sim, Ricardo, c/certeza, eu posso ter simplesmente apresentado uma entre mtas.lendas a respeito da Taps - mas não há certeza alguma disso. De qq.modo, tenho a informação (e me parece fidedigna) de que o que os norte-americanos adaptaram foi a versão feita em estúdio, e não a original, tocada ao vivo e de forma mais simples. Mas estarei pronta a admitir caso conclua que estou errada.

Agora, o ponto é... críticas têm que vir assinadas, não acha? E críticas destrutivas, c/a intenção clara de agredir, a gente sente saca de cara. Não fosse assim, eu poderia trocar ideias civilizadamente c/a pessoa que se intitula "Unknown"."

Olha, Léo, pode parecer que eu tenho uma visão parcial do assunto, que quero defender os militares ou até mesmo a direita, mas não é assim. Tanto que já tinha até pensado em fazer uma postagem sobre músicas anti-ditadura militar, como por ex.a do Vandré ("Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores"), algumas do Chico, etc., além de músicas socialistas belas e importantes, como a Internacional Socialista. Este blog não segue nenhuma linha política, estamos aqui pra falar de música e de tudo que se refere a ela.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Meu, tu eh um babaca, um bundão. Críticas eu tb faço, mas me identifico e a Li sabe que esse eh meu jeito, e naum eh nada pessoal contra ela (a qual aliás gosto mto, ela eh minha aluna de canto, e amiga querida), só critico as idéias. A Li tem que escolher melhor as amizades....... tem sardinha podre debaixo desse angu...... isso aí eh gente conhecida dela, que ela naum pode confiar. Pior que ela pode estar desconfiando da pessoa errada, e aí como eh que fica, ela vai ter que ficar com o pé atrás com todo mundo?

Mta babaquice mesmo e se tu me aparecesse na frente eu ia te falar mto mais, só naum dava porrada pq naum sujo a minha mão com pouca bosta.........

Laguna Sunrise disse...

bom, não sei se um tópico tem que ter, necessariamente, algum argumento rigidamente pesquisado. para mim, se há argumentação razoável que faça o tópico correr, já valeu a pena. isso envolve o questionamento do que se posta aqui, com o prazer lúdico de botar pra fora aquilo que é caro à gente, por exemplo. e questionar por prazer de questionar. o que pode envolver a oportunidade de organizarmos nossas ideias; até aquilo que a gente nunca tinha parado para refletir de uma maneira mais satisfatória. A coisa não precisa chegar ao ponto de alguém ter que defender até a sua própria pessoa em pleno tópico, isso enfraquece a progressão dos argumentos. e se houver muita exigência quanto a esse rigor do argumento, aí o tópico morre porque só vai discutir quem é especialista naquilo. mesmo se outros tiverem interesse, tem que se levar em conta que um conteúdo muito específico pode atrair participantes também muito específicos. em suma, não precisa levar tãaaao a sério assim

Lilly disse...

Querido Laguna, acho bacana a tua tolerância e boa vontade, mas acredito que os artigos devem, sim, ser fidedignos. Embora mtas. informações sejam mesmo contraditórias e não há como checá-las. Um ex. bobo, mas acho que serve: já vi matérias dizendo que a atriz Sharon Stone é do signo de Peixes, outras que é de Escorpião. Agora, uma imprecisão assim não é tão grave, e há que se considerar a questão da eficiência X eficácia (eficiência é o excesso de perfeccionismo, que produz qualidade, mas não velocidade de trabalho, em prejuízo do cumprimento de prazos; já eficácia é manter uma qualidade alta, mas não c/a exigência de 100%, porém numa velocidade produtiva, de resultados.) Os veículos informativos de hoje, incluindo este blog (que não é só informativo, mas tb.tem essa função), precisam trabalhar c/eficácia - mas nunca c/negligência ou má fé. De momento, não sei dizer se houve erro grave aqui, uma vez que não pesquisei tantas fontes assim, mas até agora, pelo que tenho visto, a informação é bem contraditória mesmo, e envolve questões até políticas (de um modo mto.simplista, não é de interesse da esquerda dominante divulgar algo positivo sobre os militares, assim como é de interesse da direita enaltecê-los.) Quem está c/a razão? Não sei, e isso nem me cabe; só posso dizer que hoje existe mta. defesa da esquerda e quase nada da direita (por ex., vc soube do caso da reforma do aeroporto de Guarulhos por militares? Estou certa que não), portanto, julgo oportuno trazer argumentos pró-direita - o que não significa desmerecer a esquerda (como já disse, pretendo escrever sobre música anti-ditadura militar, sobre canções comunistas e o que mais me vier à mente a respeito.)

Rita disse...

O Toque do Silêncio é universal nas Forças Armadas de quase todo o mundo. No chamado o "Toque do Silêncio" ou "Toque de Recolher", porque é solado todos os dias às 22h e seu sinal é dado por esta música, executada em pequena parte por um trompetista.

Também é tocado em funerais dos militares, quando o falecimento ocorre, no exercício da função. Poucos a conhecem e é lindo ouvi-lo

Lilly disse...

Oi, Ritoca cara de pipoca

Nossa, qtas.vezes eu ouvi o Toque de Recolher... nas vezes em que meu pai servia em unidades mais perto de casa... É mto.bonito mesmo.

E qdo.era menina, íamos ao quartel montar e ouvíamos sempre (era uma unidade de Cavalaria.) Lembranças tão boas...

Sabe, quase todo filho, qdo. novo, tem o pai como um herói, mas o filho de militar tem isso mto. forte, qdo.vê o pai fardado voltando todo dia pra casa... ou voltando sujo e de barba crescida dos acampamentos de treinamento de guerra... Mais tarde aprendemos que a guerra é uma coisa horrível, mas não deixamos de amar nosso pai e de admirá-lo por suas mtas. qualidades - algumas comuns a quase todo militar.

Beijão

Ana Paz disse...

Boa noite, Lilly!

Bom mesmo seria que as guerras não existissem - e consequentemente, não haveria uma música como esta. Mas, já que existe, independentemente do seu autor e do motivo que levou o mesmo a compô-la, trata-se uma canção para momentos de muita dor..portanto, devemos respeitá-la.

Lilly disse...

Oi, Aninha!

Tem razão, e não é porque se trata de um militar, e alguns odeiam militares, que não tem pessoas que o amam e ficam pesarosas com a sua partida...

Beijo

Unknown disse...

Homenagens...será que a motivação nasce delas...se Van Gogh tivesse sido reconhecido, talvez não tivesse feito sua obra, se Beethoven tivesse sido reconhecido (como hoje é) não teria desafiado o destino. Algumaspersonalidades seriam "destruidas" se a sociedade as reconhecesse "antes da hora". O mito do herói nasce com esta mesma base. Na homenagem póstuma ele transcende a barreira física. Eis porque tais homenagens são imprescindíveis. Acredito que homenagens devem ser feitas no momento em que a sociedade amadurece. A arte tem muito disto...semeia-se para o destino, não para os homens. E então, quando fazemos uma homenagem post mortem, não mais a fazemos para a pessoa, mas para todos os que, adquirindo brios do exemplo, vão continuar a busca. Seria fantástico se pudéssemos reconhecer a verdade antes que ela seja deturpada, mas, justamente pelo fato de termos ilusões é que mais importantes se tormam as homenagens post...seja para militares da matéria, da mente, ou do insondável.

Unknown disse...

É realmente patético. Indíviduos "sem face" querem ter "personalidade" a ponto de tentarem perverter o que se faz de bom. Felizmente existe o mapeamento cultural...o mundo está dividido amigão. Há os que constroem, hás os que observam, há os que saem pela tangente e sim, e há os que destroem. Então, se quer "construir", porque não começa por si mesmo, adquirindo um nome, uma face e um posicionamento cultural..."publique-se" e deixará de ser a meretriz do dia... não precisa ter medo não... apareça e cresça ilustre "unknown". Você por certo deve ter muiiiita coisa a ensinar, não é mesmo?

Unknown disse...

Eis a sabeoria viva. Parabéns pela posição ética, Leo. Isto prova o grau de amadurecimento que você possui, visível a todos, e o quão importante é o enlace, a soma de valores em um ambiente saudável.

RMFilho disse...

Silêncio...
Não importa sua origem.
Silêncio...
Importa a sua função.
Silêncio...
É o que nos falta muitas vezes.
É o que nos acalma, nos faz refletir, nos faz sentir.
Este é o poder do Silêncio, ou Taps, se preferir.
Vamos dar uma pausa na batalha e ouvir mais uma vez esta belíssima música. E sentir. E refletir. E acalmar.

Lilly disse...

Felipe

Realmente... a contradição entre se apresentar sem identidade e ainda assim tentar ostentar uma personalidade que, obviamente, é inexistente.

Fora isso, nada mais a falar. Você já disse tudo.

Lilly disse...

Lindo, Ruyzinho. Com tanta poesia, mansidão e verdade...

Que nos fiquem as tuas palavras. Para, sobretudo, SENTIRMOS mais e pensarmos menos, quando se faz necessário.

Marcus Häendell disse...

Bom... Sabe quem garante a sua liberdade de ir e vir? De vir aqui postar nesse blog? De poder andar na rua sem que um outro país lhe diga o que fazer? é o exército... Guerra é um mal... Mas o país ser invadido e não ter quem o defenda... é pior ainda! Então o exército, por enquanto, enquanto o ser humano não aprende a ser pacífico e não tentar controlar a vida dos seus semelhantes... TEM que existir. pense nisso.

Marcus Häendell disse...

Bom, já que vc sabe a verdade, poste as provas da verdade, em vez de criticar acidamente... E sem essa de Unknown... Aparece com seu nome verdadeiro, como todos fazem.

Lilly disse...

Felipe

De tudo que vc disse, tão acertadamente e cheio de multisignificados para além do concreto das palavras (sempre tão insuficientes p/ traduzirem o transcendente e o subjetivo), destaco: "se algumas personalidades fossem reconhecidas em vida, não teriam desafiado o destino"; "semeia-se p/ o destino, não p/ os homens"; "qdo. fazemos uma homenagem post mortem, não mais a fazemos p/ a pessoa, mas p/ todos os que, adquirindo brios do exemplo, vão continuar a busca" (ainda que essa busca tenha de ser reavaliada); e sobretudo, para mim, Liane: "justamente pelo fato de termos ilusões é que mais importantes se tornam essas homenagens". Ilusões... é essa a palavra que mais me fica. E que vem a me lembrar um dito do professor Keating, do filme Sociedade dos Poetas Mortos: "somente em sonhos pode o homem ser feliz; assim sempre foi e assim sempre será".

Um grande beijo

Lilly disse...

E ele sabe a verdade? E que provas poderia nos apresentar? Um site apócrifo ou tendencioso da internet?

Ademais, tenho sérias razões para crer que entre as intenções de Unknown se incluem até razões políticas, entre outras impublicáveis - infelizmente, pq tais razões explicariam mta. coisa.

Rogério Proença disse...

Morte
Como podemos enfrentar a morte? Não devemos ter medo se Deus está conosco. A Bíblia diz em Salmos 23:4 “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”
Como é a morte? É como um sono. A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 4:13 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança..”

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Terre Nunes disse...

Como produtor de vídeo da CWR Eventos, já tive oportunidade de ver vários funerais de militares e realmente são mto bonitos, solenes e emocionantes. O companheirismo entre a essa classe é flagrante, já vi generais tentando disfarçar lágrimas que teimavam em cair, tamanho o pesar pela perda do amigo. Mto boa a ideia de postar sobre esse assunto original e interessante. O toque de silêncio, apesar de curto, é uma verdadeira obra prima de beleza misturada a tristeza. Qto à veracidade ou não da origem da música, pode até ser, já que mtos textos supostamente apócrifos são verdadeiros. Inclusive Liane comentou comigo que esteve pesquisando junto a militares, até mesmo de outros estados e armas, (seu pai é de Cavalaria e ela procurou se informar tb com gente da Infantaria, da Artilharia, etc) sobre o assunto e todos são unânimes em confirmar essa versão. Se não for verdadeira, é mto difundida e há razões para se crer nela. Mas se não for....... de que importa? De certeza que foi criada por um militar, o que prova sua sensibilidade e emotividade tantas vezes posta em cheque. Enfim, este blog é mto bom, de primeira linha, e merece admiração e sucesso.

Pois tenha todo sucesso do mundo, minha amiga! E lembre-se: ninguém atira pedra em passarinho morto.

Beijo grande

Lilly disse...

Rogério

Sempre achei esse salmo o mais impressionante de todos, forte e confortador. Gosto sobremaneira do trecho "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu (Deus) estás comigo". Pois a guerra é o vale da sombra da morte, terrível e macabra, e já houve mtos.casos de soldados se converterem durante os combates, amedrontados e frágeis ao ver um companheiro morto ou qdo.feridos c/dores atrozes ou à beira da morte. Os militares, tidos por mtos.como burros e insensíveis, escreveram uma das mais belas e tocantes linhas falando em Deus: "O dia terminou, o sol se foi / Dos lagos, das colinas e do céu. / Tudo está bem, descansa protegido, / Deus está próximo. / A luz tênue obscurece a visão. / E uma estrela embeleza o céu, brilhando luminosa. / De longe, se aproximando, / cai a noite. / Graças e louvores para os nossos dias. / Debaixo do sol, debaixo das, estrelas, debaixo do céu, / enquanto caminhamos, isso nós sabemos, / Deus está próximo.”

Inexplicavelmente belo, triste e significativo.

Lilly disse...

Meu querido Terre

Agora me senti como uma donzela sendo defendida pelo cavaleiro andante... rsrsrs

Obrigada, amigo... mas nem se preocupe, já absorvi a ofensa - e de qualquer modo, tenho que me acostumar c/todo tipo de crítica, construtiva ou não, opinativa ou destrutiva, pois toda pessoa que se expressa de alguma forma está sujeita a isso - e mesmo, não queremos criar censura aqui.

Beijos, meu herói... rsrs

Subtenente do Exército disse...

Subtenente do Exército.
É muito bom fazer parte de uma instituição que é respeitada até mesmo por quem é pacifista e antimilitarista. As opiniões são diversas e precisamos respeitá-las. Eu só queria fazer um adendo a esses comentários sobre esse toque (que é como chamamos na caserna) ele não é tocado só nos funerais. Em todos os quartéis, todos os dias, ou melhor, todas as noites às 22:00 h, os corneteiros tocam essa triste melodia, significando tb, que a partir daquele horário nenhum som deverá ser feito e nenhuma luz acesa. É o que chamamos de disciplina de luzes e ruídos. Isso se repete Na Marinha, Exército e Aeronáutica e tb nas forças auxiliares como Polícia e Bombeiros. Bem, era só isso que eu queria acrescentar.
Tenham todos uma boa noite. Durmam sossegados, pois tem os militares para garamtirem os seus sonhos.

Nando Ferreira disse...

Melodia que comove qualquer um, principalmente num enterro, mas muito bonita. Que história essa da origem, mas será verdadeira ou uma lenda de guerra?

Joaquim disse...

Roni Sauaf, tu eras criança quando escreveste o comentários ou és simplório mesmo?

Unknown disse...

Vai se foder sua ridicula se nao tem amor no coração nao tivesse escutado

Anônimo disse...

....e se nao fosse pelos militares,qm faria a segurança da naçao? pnse bm antes de critica los

Anônimo disse...

Não conhecia a história dessa melodia embora a conheça fico feliz em saber que alguem se disponibilizou para contar tal relato quem dera a história não tivesse que terminar de forma tão drástica mas é os riscos que se corre ao servir a honra e segurança do país
(Nossa so tenho 13 anos pra que to escrevendo desse jeito formal ?)

Sandro Machado disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luiz Paulo disse...

As Origens do toque fúnebre de corneta Bugle (o “Taps“)

O toque Taps é, indiscutivelmente, um dos toques que corneta mais reconhecíveis de toda a História Militar Ocidental, sendo tocado várias vezes durante cerimônias fúnebres militares em várias partes do mundo.
De acordo com o que se conta, o toque Taps foi originalmente feito para sinalizar que as luzes seriam apagadas nos edifícios e prédios militares, porém ele foi assimilado rapidamente como toque fúnebre pelo Exército da União e pelo Exército Confederado, durante a Guerra Civil Norte-Americana. Registros militares apontam que a primeira vez que o Taps foi usado como toque fúnebre foi em 1862, durante a Campanha da Península, na Virgínia.
Mas quais são as origens reais desse toque de corneta tão comum atualmente? É aqui que entra a lenda urbana da vez.
Urban-Legends-II-Taps
Reza a lenda que, em 1862, um capitão unionista, Robert Ellicombe, escutou o choro e o lamento de um soldado ferido no campo de batalha, um campo que ia das suas linhas de batalha até as linhas inimigas, perto de Harrison’s Landing, na Virginia.
Atravessando corajosamente o campo de fogo inimigo, ele foi resgatar o soldado abatido. Para seu horror, voltando para o campo amigo, o soldado morreu em seus braços durante o transporte até a barraca médica. Para piorar a situação e o horror da experiência, o soldado nada mais nada menos era seu próprio filho, que lutava pelos Confederados!
O Capitão Robert suplicou que seu filho, mesmo sendo um soldado inimigo da União, tivesse um enterro digno, com toda pompa militar possível, mas a súplica foi negada pois ele era um soldado inimigo. Mesmo assim, um tocador de corneta foi permitido à tocar um toque fúnebre enquanto o filho do capitão unionista era baixado em sua cova. Ellicombe deu para o corneteiro um papel com uma série de 24 notas musicais. Essas notas se tornariam a Taps, o toque fúnebre militar mais reconhecido no mundo.
Mas, dizendo a verdade, a Taps tem uma origem muito mais simples e sem romantismos que essa do mito. A única parte verdadeira dessa lenda é que, realmente, a Taps foi tocada na região mencionada, Harrison’s Landing, mas quem mandou que ela fosse empregada foi o general da União Daniel Butterfield – a música era um toque meio antigo e pouco usado chamado “Scott’s Tattoo”, “tattoo” sendo um termo militar holandês que significa que era hora dos soldados fecharem seus canecos de cerveja com aquelas tampas europeias clássicas (chamadas de Taps) e que estava na hora de voltar para o campo militar, para suas tendas, dormir.

Unknown disse...

Ridícula!

A guerra faz parte, os militares morrem na guerra para você ficar viva!
Essa palhaçada de os governantes mandam, pelo amor de Deus! É como o policial que luta contra a bandidagem, os militares lutam para defender seu país!

Unknown disse...

Roni, você deve ser um esquerdista, né? Falando mal dos militares! Não existe qualquer outra função que dê tanto orgulho do que a de militar! Pata de escrever merda, cresça! Idiota!

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