sábado, 27 de dezembro de 2014

The Best of Chopin

Pra você que aprecia a bela obra de um dos maiores compositores clássicos da história da música, aqui vai uma seleção criteriosa com o melhor de Frederic Chopin. Duas horas de uma viagem musical esplendorosa.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Música e fotografia de “Orgulho e Preconceito” (Pride and prejudice)


















Por Luigi Rotelli

Fotografia é a arte de pintar com a luz. Se você acompanhar otrabalho de um fotógrafo, verá que para fazer uma única foto é precisocuidar de vários fatores: o enquadramento, a cor da luz, o contraste, as sombras, a disposição dos objetos, a postura e a expressão dos modelos, maquiagem, para dar suavidade, retirar brilhos excessivos da pele, ofigurino, que além de valorizar os modelos tem que harmonizar com as cores do ambiente. No cinema as coisas são bem mais complicadas:  são 24 fotos por segundo, em movimento, feitas em diversas tomadas, diferentes ângulos e planos-sequencia e todas têm que sair boas. No filme Orgulho e Preconceito, de ×Joe Wright, com direção de fotografia de ×Roman Osin, cada segundo é eternizado em uma obra prima, com as sutilezas de luz e sombra e a paleta de cores de uma pintura à óleo. E ainda com a beleza de Keira Knightley…




Repare o brilho da pele e dos olhos, a cor azul e o baixo contraste da luz da madrugada, preservada na cena, feita pouco antes do sol nascer. A luz ésuave no rosto e não deixa sombras. Fosse uma câmera digital e o balanço de branco teria que ser cuidadosamente ajustado para preservar essa cor azulada. A cena tem um timing perfeito, porque ela começa pouco antes do sol nascer e termina com os primeiros raios de sol. Em poucos minutos a corda luz, o contraste e a saturação das cores se altera dramaticamente.


Assista a algumas cenas desse belo filme ao som da música Thousand Years






Poucos minutos depois a luz mudou significativamente. O contraste se acentuou um pouco. As cores estão mais acentuadas. Nesta cena, um solo crescendo de violoncelo, minimalista, dá lugar ao piano impressionista à medida que o dia vai nascendo. A transição entre noite e dia, nos primeiros momentos da manhã é a hora mágica da fotografia. A paisagem muda com a luz a cada segundo; o contraste é baixo, o que favorece a fotografia,  mas o cara tem que ser muito, mas muito bom mesmo para conseguir um bom resultado. Em outra cena, que se passa na beira do lago, no início da manhã, a luz do sol refletida no lago foi suavizada de um lado e rebatida de outro, produzindo um resultado belíssimo.




A diferença de temperatura de cor de uma cena à sombra de uma árvore:



A caraterística da luz à sombra de uma árvore: a temperatura de cor é mais fria porque debaixo  da árvore a luz que chega é do céu e o contraste é mais suave, porque a luz é indireta. A luz deve ter sido reforçada apenas com rebatedores. E na chuva a cor da luz é ainda mais fria (azulada):



Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice) é baseado no romance homônimo de Jane Austen. Na primeira vez que o assisti em minha sala de cinema fui arrebatado de tal forma pela beleza do filme, da fotografia e da música, que em alguns momentos mal conseguia acreditar no que meus olhos estavam vendo. Cheguei a levantar da poltrona, tamanho o meu assombro.



As cenas de exterior, de natureza, são absolutamente primorosas.

Nesta cena, a câmera se desloca em direção ao abismo, ficando suspensa sobre ele no final.



A árvore é linda, a disposição dos personagens traz equilíbrio e não há sombras com dia nublado.

Agora no interior. Reparem na beleza desta cena. A saturação das cores quentes da luz de velas, o contraste perfeito, comedido, as nuances de luz e sombra mostrando a textura delicada da pele.




Em cada cena, o fotógrafo preservou as características da luz. Ele não forçou, apenas suavizou, acentuou aqui e ali para dar tridimensionalidade, separar o personagem do fundo.





Não há como fazer cenas de interiores sem iluminação artificial, porque essa luz seria insuficiente para filmar em movimento. Mas a luz lateral que entra pela janela é tão natural que mostra a maestria do fotógrafo em posicionar as luzes para criar este efeito.

A luz de velas, fiel à época, é usada com inspiração nos jantares.



A palete de cores é simplesmente maravilhosa:


Nesta cena ele usa contraste de cores, combinando a luz azulada que entra pela janela (dá para perceber no cabelo de Donald Shuterland) com a cor quente da luz de vela.

Em outras cenas deste jantar a luz azulada faz o contorno do pescoço das moças , em contraste com o tom quente da luz de vela:




A movimentação das câmeras, as diversas tomadas de diferentes ângulos e a fotografia é apenas um dos ingredientes do filme, em conjunto com direção, atuação, roteiro, produção, cenário, figurinos, maquiagem. Tudo tem que funcionar com perfeição.


                                    As salas das mansões são um espetáculo à parte.

O virtuosismo de Roman Osin, o diretor de fotografia deste filme, e Joe Wright, o diretor do filme, está também nas várias tomadas longas, sem cortes. A seqüência inicial do filme é assim. A câmera entra pela porta, passa pelos cômodos, sai pela janela. A dança de Elizabeth (Keira Knightley) e Mr. Darcy (Matthew MacFadyen) é filmada em uma só tomada, por longos minutos. A câmera acompanha com leveza os suaves movimentos da dança, focalizando ora um, ora o outro.


Em outra cena mais impressionante no baile  a câmera passeia por diferentes salas em uma única tomada, sem cortes, por mais de 3 minutos, uma eternidade pela seqüência impressionante de eventos que envolvem quase todos os personagens do filme, passeando entre pilares, entre diálogos, sempre observando, ouvindo, filmando detalhes delicados de mãos, de olhares, de expectativas – um primor de métrica, de iluminação e enquadramento. Jamais havia visto uma cena tão difícil (pela sequencia de eventos que envolve) em uma única tomada sair tão absolutamente perfeita e natural.


Apreciar a arte é como degustar um bom vinho, é como apreciar a vida. Nós temos que evoluir os sentidos, aguçar nossa percepção para poder aproveitar cada momento mágico da vida, do vinho, da arte. E assim, cada dia de nossa vida é vivido como um dia mágico.

A trilha sonora deste filme é simplesmente maravilhosa. Foi gravada pela famosa English Chamber Orchestra e todos os solos de piano, inspirado nas primeiras sonatas de Beethoven – música contemporânea de ×Jane Austen no final do Século XVIII – é tocada por ninguém menos que Jean-Yves Thibaudet, renomado pianista francês . Dario Marianelli humildemente escreveu no CD da trilha sonora que ele deve ter feito alguma coisa certa para ter sido abençoado com as pessoas que ele acabou trabalhando em Orgulho e Preconceito. E, ao contrário do que ocorre na maioria dos filmes, em que a música é feita somente depois de terminado o filme, o diretor ×Joe Wright procurou Dario Marianelli bem antes de começar a filmar.



A performance de Matthew MacFadyen como Mr. Darcy é extraordinária, assim como a da ×Keira Knightley com sua beleza e talento excepcional, como Elizabeth, e Donald Shuterland, como o pai de Elizabeth. O roteiro é inteligente e emocionante, a produção e o figurino são impecáveis, as locações estonteates – belíssimas mansões inglesas – e a direção iluminada de ×Joe Wright fazem deste filme uma grande obra prima na história do cinema.

P.S.: E tem gente que acha caro comprar um DVD original. Ter uma obra prima como esta em sua casa por 30 reais é um milagre. A imagem deste DVD, aliás, está impecável e quando sair o blu-ray eu estarei na fila para comprar.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Para rockeiros. Só que não. Mas também sim... YEAAAHHH!!!!





"Rock pode ser - ou é? - um estado de espírito." (Lillynha)

14 BIS 
(& várias, várias, várias conexões musicais.)


14 BIS é uma banda vocal/instrumental brasileira que surgiu em Belo Horizonte, Minas Gerais, criada pelos irmãos Flávio e Cláudio Venturini, Hely Rodrigues, Vermelho e Sérgio Magrão.

História

O 14 BIS foi criado no final do ano de 1979 por músicos que já se conheciam e alimentavam a ideia de ter uma banda brasileira nos moldes daquelas  internacionais que tanto influenciaram e emocionaram seus integrantes, como Beatles, Rolling Stones, Deep Purple, Yes, Led Zeppelin, Pink Floyd, entre muitas outras. Mas a influência não se resume à música criada fora do Brasil. 

O Clube da Esquina foi, para todos do 14 BIS, a prova de que poderia ser criada no Brasil uma nova música brasileira original, popular e ao mesmo tempo sofisticada. Antes da fundação do 14 BIS, era diante desse caldeirão musical que seus futuros integrantes sonhavam em gravar suas canções e atingir o sucesso. 

Enquanto isso não era possível, trabalhavam cada um junto a um grupo ou artista diferente, sempre buscando o amadurecimento musical e profissional. Flávio e Sérgio estavam no O Terço, Hely e Vermelho no Bendegó e Cláudio com Lô Borges. Naqueles anos, o Brasil, ainda em processo de redemocratização, era um país onde a formação de uma banda era vista com desconfiança pelas gravadoras.

 Foi com o aval de Milton Nascimento (produtor do primeiro disco) que o 14 BIS foi contratado pela multinacional EMI-Odeon para gravar 14 BIS, disco que rapidamente galgou as paradas com canções como "Natural" e "Canção da América", esta uma inédita de Milton Nascimento e Fernando Brant. No ano seguinte, foi lançado o disco 14 BIS II, disco considerado clássico da banda, com inovações harmônicas, vocais e instrumentais trazendo mais sucesso e afirmação no cenário musical brasileiro para o 14 BIS. Nesse disco se destacam músicas como "Planeta Sonho", "Nova Manhã", "Caçador de Mim", "Bola de Meia, Bola de Gude", entre outras.
Em 1981, foi lançado Espelho das Águas, disco no qual a banda apresentou novos ritmos e arranjos, como se pode notar em "Mesmo de Brincadeira", um country mineiro, ou "A qualquer Tempo", um barroco mineiro, além de apresentar mais um clássico inédito de Milton e Brant, "Nos Bailes da Vida". 

 O ano de 1982 veio com Além Paraíso, gravado depois de uma viagem aos EUA, quando a banda comprou o melhor equipamento existente à época, o que ajudou a aprimorar ainda mais a sonoridade do disco. O grande hit foi "Linda Juventude". Em 1983 saiu A Idade da Luz, quinto disco em menos de cinco anos, com mais um grande hit, "Todo Azul do Mar".  

Aí veio o sexto disco, quando o 14 BIS experimenta e flerta com a new age (movimento musical britânico). Novas parcerias musicais e estéticas mostram que A Nave Vai, lançado em 1985, é multifacetado desde a capa ao conteúdo. Canções como "Nuvens", blues como "Figura Rara" e a new age "Outras Dimensões" traduzem a inquietude musical e a busca incessante do novo pelos seus integrantes.  

O sétimo disco é o último de canções inéditas composto e gravado com a formação original da banda e marca a saída de Flávio Venturini para a melhor condução de uma carreira solo que já havia rendido 2 discos paralelos ao trabalho da banda. A parceria com Renato Russo em "Mais uma Vez" é um grande sucesso desse trabalho. Naquele mesmo ano de 1987, foi gravado o primeiro disco ao vivo do 14 BIS, 14 BIS ao Vivo, ainda com a formação original. Já nos anos 90 o 14 BIS lança Quatro por Quatro, disco raro no mercado, que apresenta músicas como "Romance", "O Fogo do teu Olhar", "Dona de Mim", entre outras.

 O décimo disco é também o primeiro gravado fora do Brasil. Siga o Sol foi quase todo gravado e mixado em New York, refletindo bem o momento e o amadurecimento do grupo. No final nos anos 90 a banda grava o CD BIS, apresentando aos fãs grandes sucessos da banda no formato acústico e também canções inéditas como "Sonhando o Futuro". Em 2000 a banda grava com o grupo Boca Livre um belo trabalho ao vivo: Boca Livre e 14 BIS Ao Vivo, com clássicos das duas bandas. 

Em 2004 o 14 BIS lança mais um disco de músicas inéditas, Outros Planos, em que mostra novas parcerias e belas músicas como "Outono", "Canções de Guerra" e "Constelações", entre muitas outras. O trabalho mais recente é o CD e DVD 14 BIS ao vivo, primeiro DVD da banda contendo seus grandes sucessos e trazendo a participação de Flávio Venturini, Beto Guedes, Rogério Flausino e Marcus Viana. 

Os planos para o futuro breve são o remix do CD Outros Planos, com a adição de duas canções inéditas e a comemoração dos 30 anos da banda, com a volta de Flávio Venturini para a gravação de um CD e DVD de sucessos da banda e de inéditas do grupo compostas especialmente para comemorar estes 30 anos de sucesso.

Curiosidades

O músico Vermelho conheceu o parceiro musical Flávio Venturini em 1968 no Exército, onde faziam parte do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). O hino do CPOR tem como autor o próprio Vermelho. O primeiro álbum lançado em formato de CD foi Quatro por Quatro, em 1993. Os trabalhos anteriores foram gravados em discos de vinil e fitas cassete, e  relançados em CD pela EMI. O único disco que não foi editado em CD é Sete (1987). 

 Todos os membros do 14 BIS são mineiros, exceto Sérgio Magrão, baixista do grupo, que é carioca. Flávio Venturini saiu da banda em 1988, onde ficou aproximadamente 10 anos, e depois de sua saída o 14 BIS ainda lançou vários discos: Quatro por Quatro - 1992 (disco raro no mercado, conta com a participação do músico paulistano Guilherme Arantes; Siga o Sol - 1996 (disco inédito, gravado em Nova Iorque); BIS Acústico - 1999 (disco com versões acústicas das músicas mais conhecidas do grupo, e ainda com uma inédita, Sonhando o Futuro.)

 Lança também com o grupo Boca Livre o disco Boca Livre e 14 BIS - Ao Vivo, gravado no Metropolitan - 2000. Em 2004 lança o disco inédito Outros Planos, com a maioria das músicas com a co-autoria de Sérgio Vasconcellos (tecladista e membro não oficial do grupo), e que acompanha a banda em shows e gravações em estúdio, além de ter sido músico durante vários anos nos Estados Unidos. Em 2007 lança o CD e DVD 14 BIS ao Vivo (gravado no Palácio das Artes - BH).

Formação

Flávio Venturini - (teclado, violão, bandolim e vocal)
Cláudio Venturini - (guitarra, violão, flauta, gaita e vocal)
Hely Rodrigues - (bateria, percussão e vocal)
Sérgio Magrão - (baixo, violão e vocal)
Vermelho - (teclado, violão, baixo e vocal)

Discografia

Ao longo da carreira, o grupo gravou onze álbuns de estúdio, além de coletâneas, álbuns ao 
vivo, participações e DVDs:

1979 - 14 BIS (EMI-Odeon)
1980 - 14 BIS II (EMI-Odeon)
1981 - Espelhos das Águas (EMI-Odeon)
1982 - Além Paraíso (EMI-Odeon)
1983 - A Idade da Luz (EMI-Odeon)
1985 - A Nave Vai (EMI-Odeon)
1987 - Sete (EMI-Odeon)
1992 - Quatro por Quatro (EMI-Odeon)
1996 - Siga o Sol (Velas)
1999 - BIS Acústico (Polygram)
2004 - Outros Planos (Indie Records)

Ao vivo

1988 - 14 BIS ao Vivo (Emi-Odeon)
2000 - Boca Livre e 14 BIS ao Vivo (Indie Records)
2007 - 14 Bis ao Vivo

Coletânea

2000 - O Talento de 14 Bis (Volume 1 e 2)
2001 - 14 Bis Série Bis (CD Duplo)
2008 - 14 BIS Sempre

Videografia

DVDs

2007 - 14 BIS ao Vivo

Ver também:

Clube da Esquina
Flávio Venturini
Boca Livre

Referências

Ir para cima: 14 BIS - Discografia 

- Página oficial da banda (http://www.14bis.com.br/)

- Página oficial da banda no YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=aV3CVZsE5_g&list=RDqbyYXE_GjCo&index=3)

- Blog do Fã-Clube Além Paraíso Oficial 14 BIS (http://faclubealemparaiso.blogspot.com.br/)

- 14 BIS (http://www.musicapopular.org/14-bis/)


PORTAL DA MÚSICA (http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:M%C3%BAsica)

PORTAL DE MINAS GERAIS (http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Minas_Gerais)

(Categorias: Bandas de Minas Gerais . Bandas de rock progressivo . Bandas de música popular brasileira . Bandas formadas em 1979 . Bandas de rock do Brasil)


10 SUCESSOS DO 14 - BIS

(E há muitos, muitos mais, inclusive na voz de outros maravilhosos intérpretes. Procurem que acharão 
um mundo de músicas lindas dessa banda, em vários estilos. O que nos falta é espaço aqui no blog... VIAJEM!)



PLANETA SONHO - 14 - BIS



ESPANHOLA - 14 BIS



 CAÇADOR DE MIM - 14 - BIS



PLANETA SONHO - 14 BIS (OUTRA VERSÃO)



CAÇADOR DE MIM - MILTON NASCIMENTO



QUEM TEM A VIOLA - BOCA LIVRE



domingo, 16 de março de 2014

Música e cinema - uma dupla de amor - Parte 2



Acima: Vincent Vega (John Travolta) e Mia Wallace (Uma Thurman) dançando 
e arrasando em "Pulp Fiction".

Acredito que a dobradinha "cinema/música" é um filão sempre delicioso e inesgotável. 
Quando se começa a pensar em canções de filmes, percebe-se mais ainda a quantidade 
impressionante de músicas bonitas, interessantes, em vários climas: românticas, empolgantes, divertidas, melancólicas, vigorosas e incisivas, motivadoras, alegres, inspiradoras, sensuais etc. Então, resolvi "pinçar" mais uma leva de sons que considero entre os mais atrativos de filmes igualmente atrativos. E mais uma vez veio o dilema e a frustração sobre quais escolher e quais deixar de fora. Quem sabe eu venha a postar mais uma edição desse tema? O que acham? 

Aí vai, pra vocês lembrarem/conhecerem/curtirem:


Smoke Gets in Your Eyes - The Platters - Always (Além da Eternidade)


Girl, You'll Be a Woman Soon - Urge Overkill - Pulp Fiction


Bring Me To Life - Evanescence - Twilight - Bleed 


Black Skinhead - Kanye West - O Lobo de Wall Street 


Let it Go - Demi Lovato - Frozen


Tema de August Rush (A Sinfonia do Coração) - Mark Mancina


I can't take my eyes off you - Damien Rice - Closer (Perto Demais) 


Against All Odds - Phill Collins - filme do mesmo nome (Contra Todas as Probabilidades)


Ordinary Love - U2 - Mandela, Long Walk to Freedom 


In The Arms of an Angel - Sarah McLaughlan - Cidade dos Anjos 


It Might Be You - Stephen Bishop - Tootsie


Iris - Goo Goo Dolls - Cidade dos Anjos 

 

 Rihanna e Calvin Harris - We Found Love - 10 Coisas Que Eu Odeio em Você


 

Tema de Training Day (Dia de Treinamento) - Mark Mancina



A Thousand Years - Christina Perri - Twilight Breaking Dawn (Eclipse - Amanhecer)

 

Born to Be Wild - Steppenwolf - Easy Rider (Sem Destino)



Lucky - Jason Mraz & Colbie Caillat - Amor à Segunda Vista

 

She's Like the Wind - Patrick Swayze - Dirty Dancing


 
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