Na foto, a fabulosa, autêntica soul woman, Gladys Knight.
Soul (em inglês, "alma") é um gênero musical original dos Estados Unidos que nasceu do rhythm and blues e do gospel durante o final da década de 50 e início da década de 60 entre os negros. Nessa época, o termo "soul" já era usado nos EUA como um adjetivo em referência ao negro, como em "soul food" ("comida de negro".) Esse uso apareceu justamente num período de vários movimentos de liberalismo social, tanto com a revolução dos jovens com o uso das drogas como os movimentos anti-guerra e anti-racial. Por consequência, pode-se resumir a música soul como uma referência à música dos negros, independente do gênero.
O soul é emotivo, visceral, "de alma"; a melodia é bem ornamentada e com improvisações, efeitos sonoros dos instrumentos, em muitos casos com rodopios do artista. Os ritmos "pegam" facilmente, alguns acentuados com o bater de palmas e os movimentos plásticos da coreografia. Outras características estilísticas importantes são as perguntas e respostas entre o cantor solista e o grupo coral e uma interpretação dramática do artista. O soul normalmente apresenta acompanhamento de uma banda tradicionalmente composta de
uma seção rítmica e de metais.
São tantos os cantores e grupos de soul e tantas as suas vertentes que certamente deixaremos de citar muitos importantes. Para não nos estendermos muito, apresentaremos aqui somente um pequeno tira-gosto. Entre os muitos e muitos artistas desse gênero, grande parte deles verdadeiras lendas da música em todos os tempos, estão Ray Charles, Aretha Franklin, Otis Redding, Marvin Gaye, Wilson Pickett, Smokey Robinson, Martha Reeves, Matt Giraud, The Four Tops, Ben E. King, Solomon Burke, Jackie Wilson, Sam Cooke, Percy Sledge, The Isley Brothers, Little Richard, Chuck Berry, The Righteous Brothers, Esther Phillips, James Brown,Bobby Bland, Joe Tex, Curtis Mayfield, Daryl Hall & John Oates, Gladys Knight & the Pips, Booker T. Jones, Steve Cropper, Donald "Duck" Dunn, Al Jackson, Carla Thomas, Sam & Dave, Rufus Thomas, William Bell, Eddie Floyd, Jerry Butler, Betty Everett, Dee Clark, Gene Chandler, The Fascinations, The Five Stairsteps, Fats Domino, Irma Thomas, Jessie Hill, Kenner Kris, Benny Spellman, Ernie K. Doe, Harold Melvin & The Blue Notes, MFSB, The O' Jays,The Stylistics, The Spinners, Billy Paul, The Four Seasons, Frankie Valli, Anita Baker, Luther Vandross, Stevie Wonder, Corinne Bailey Rae, George Benson, The Blues Brothers e centenas de outros. no Brasil, os maiores nomes foram/são, em primeiríssimo lugar, Tim Maia (que nos legou seu sobrinho quase que igualmente bom Ed Mota.) Temos também Toni Tornado, Gerson King Combo, Hyldon, a Banda Black Rio e outros de menor expressão.
Muitos costumam apontar um(a) ou outro(a) como rei(rainha) do soul, mas na verdade isso definitivamente não existe, porque cada um é ótimo em seu estilo. O soul é uma música difícil de não gostar, é adrenalina e emoção puras na veia, na alma. Assim como o rock,
a soul music teve grande penetração no cenário da música sobretudo dos anos 60 e até hoje, e assim como o rock é embalada, irresistível, arrebatadora. Mas chega de tentativas de explicação do soul - ele se explica melhor sendo ouvido.
Try a Little Tenderness - Otis Redding
Soul (em inglês, "alma") é um gênero musical original dos Estados Unidos que nasceu do rhythm and blues e do gospel durante o final da década de 50 e início da década de 60 entre os negros. Nessa época, o termo "soul" já era usado nos EUA como um adjetivo em referência ao negro, como em "soul food" ("comida de negro".) Esse uso apareceu justamente num período de vários movimentos de liberalismo social, tanto com a revolução dos jovens com o uso das drogas como os movimentos anti-guerra e anti-racial. Por consequência, pode-se resumir a música soul como uma referência à música dos negros, independente do gênero.
O soul é emotivo, visceral, "de alma"; a melodia é bem ornamentada e com improvisações, efeitos sonoros dos instrumentos, em muitos casos com rodopios do artista. Os ritmos "pegam" facilmente, alguns acentuados com o bater de palmas e os movimentos plásticos da coreografia. Outras características estilísticas importantes são as perguntas e respostas entre o cantor solista e o grupo coral e uma interpretação dramática do artista. O soul normalmente apresenta acompanhamento de uma banda tradicionalmente composta de
uma seção rítmica e de metais.
São tantos os cantores e grupos de soul e tantas as suas vertentes que certamente deixaremos de citar muitos importantes. Para não nos estendermos muito, apresentaremos aqui somente um pequeno tira-gosto. Entre os muitos e muitos artistas desse gênero, grande parte deles verdadeiras lendas da música em todos os tempos, estão Ray Charles, Aretha Franklin, Otis Redding, Marvin Gaye, Wilson Pickett, Smokey Robinson, Martha Reeves, Matt Giraud, The Four Tops, Ben E. King, Solomon Burke, Jackie Wilson, Sam Cooke, Percy Sledge, The Isley Brothers, Little Richard, Chuck Berry, The Righteous Brothers, Esther Phillips, James Brown,Bobby Bland, Joe Tex, Curtis Mayfield, Daryl Hall & John Oates, Gladys Knight & the Pips, Booker T. Jones, Steve Cropper, Donald "Duck" Dunn, Al Jackson, Carla Thomas, Sam & Dave, Rufus Thomas, William Bell, Eddie Floyd, Jerry Butler, Betty Everett, Dee Clark, Gene Chandler, The Fascinations, The Five Stairsteps, Fats Domino, Irma Thomas, Jessie Hill, Kenner Kris, Benny Spellman, Ernie K. Doe, Harold Melvin & The Blue Notes, MFSB, The O' Jays,The Stylistics, The Spinners, Billy Paul, The Four Seasons, Frankie Valli, Anita Baker, Luther Vandross, Stevie Wonder, Corinne Bailey Rae, George Benson, The Blues Brothers e centenas de outros. no Brasil, os maiores nomes foram/são, em primeiríssimo lugar, Tim Maia (que nos legou seu sobrinho quase que igualmente bom Ed Mota.) Temos também Toni Tornado, Gerson King Combo, Hyldon, a Banda Black Rio e outros de menor expressão.
Muitos costumam apontar um(a) ou outro(a) como rei(rainha) do soul, mas na verdade isso definitivamente não existe, porque cada um é ótimo em seu estilo. O soul é uma música difícil de não gostar, é adrenalina e emoção puras na veia, na alma. Assim como o rock,
a soul music teve grande penetração no cenário da música sobretudo dos anos 60 e até hoje, e assim como o rock é embalada, irresistível, arrebatadora. Mas chega de tentativas de explicação do soul - ele se explica melhor sendo ouvido.
Try a Little Tenderness - Otis Redding
Let's Get It On - Marvin Gaye
Let's Get It On - Matt Giraud
Lean On Me - Aretha Franklin
Unchained (The Payback/Untouchable) - James Brown (fez parte da trilha de "Django Livre", de Quentin Tarantino, indicado ao Oscar de 2013.)
Me Dê Um Motivo - Tim Maia (o número 1 absoluto do soul no Brasil)
I Can't Stop Loving You - Solomon Burke
First You Cry - Percy Sledge
I Can't Stop Loving You - Ray Charles
11 comentários:
Eu não sou muito ligado ao soul, mas se for pra falar da participação de negros na música, cito o blues e o jazz como referência, que eu gosto de ouvir: Muddy Waters, Buddy Guy, Freddie King, Wes Montgomery, Albert King, BB King, Hendrix, entre outros. Ah, e a cantora Ella Fitzgerald.
Gary, seu lindo
Vou te fazer se ligar no soul, do mesmo jeito que curte rock. Como diz no texto, ambos têm a característica de arrebatar, de eletrizar, de injetar adrenalina e "alma" na veia.
Esses caras todos que vc falou também são ótimos, logo deveremos fazer uma postagem sobre eles (embora já tenhamos escrito sobre blues). Agora, Ella Fitzgerald está mais para soul do que para blues, embora dependa também da fase dela.
Mande logo aquele material pra gente fazer uma postagem maneira.
Beijo
Li, quem eh esse usurpador aí de cima, esse sujeito que me passou a perna??? Eu que sou o primeiro a postar, sou sócio fundador deste blog............. humpf.........
Fiquei de cara com o que aconteceu com vcs, torço pra tudo se resolver logo logo.........
Li, tõ com saudades das nossas aulas de canto, volta logo.........
Bom sobre o soul nem precisa falar nada, eh maneiro demais, eu piro no som dessas feras.... aliás, no início da minha carreira fui mto influenciado por esses caras principalmente o Marvin Gaye, só depois que fui desenvolvendo meu estilo próprio.
Valeu demais, me amarrei mesmo........
Beijo minha querida
Roni
Não precisa ficar com ciúme, teu lugar como frequentador juramentado e sócio-fundador do blog tá garantido... rsrs
Mas o Gary é da nossa turma, é rockeiro dos melhores, inclusive vai mandar um material bom pra gente postar aqul (aliás, tem uma certa pessoa que tá me devendo material e até agora nem tchum...)
Olha, o que houve no nosso prédio foi bem chato mesmo, vamos nos mudar pro apto. que era do Sérgio, mas não sei qdo. vai desocupar. Mas tudo é mudança, tá valendo.
Sobre o soul, eu também piro nesses caras (e mulheres), adoro esse estilo, da mesma forma que gosto de rock.
Ai, Roni, também tô cheia de saudade das nossas aulas, mas aqui no notebook do hotel não tem entrada pro amplificador da guitarra... sniff... :(
Beijão, querido
Ei, ei! Que história é essa de frequentador juramentado, sócio-fundador e esses babados aí? EU sou frequentador juramentado e sócio-fundador, tô sempre aqui participando, curtindo e dando força... agora magoei... :( (Brincadeira, Liane, claro.)
Mas é verdade que este blog é irresistível, tem sempre um artigo interessante e músicas deliciosas. Este não é diferente. Black music, em específico a soul music, é tudo de bom, esses negões (e negonas - e também tem uns branquelos o meio) entendem do riscado, sabem o que é música.
O blog, como sempre, já virou até lugar-comum falar, está incrível. Nem vou me estender nisso porque já falei demais.
Por ora, fica meu beijo pra você.
Terre, não fica "tliste", claro que você também é frequentador juramentado e sócio-fundador, além de meu amigo muito querido.
Tô contigo: negros entendem do riscado, desde sempre - fazem música digna desse nome. Acredito que eu tenha escolhido alguns bons representantes do soul - pelo menos a mim a música deles é de arrepiar, inclusive o nosso Tim Maia (que aliás nunca recebeu no Brasil o destaque que merecia.)
Obrigada pelos elogios de sempre (pra variar, eu procurei caprichar na postagem.)
Beijão
Adoro música negra americana, o jazz, o blues, o soul, música mto envolvente!
Ae, desses aí do vídeo o que mais me chamou a atenção foi o Marvin Gaye, tanto pela pegada das músicas quanto pelo timbre vocal.
Oi, Nandinho
Que legal você por aqui! E que bom que agora é nosso seguidor.
Bom, é até lugar-comum dizer, mas música negra é mesmo o que há.
Faço até uma alusão àquele conhecido sambinha: "quem não gosta de black music / bom sujeito não é / é ruim da cabeça / ou doente do pé..." Porque pra não gostar dessa música, só se não conhecer bem, ou então se for muito dessituado.
Beijão pra ti!
Gary, eu também AMO o Marvin Gaye, ele tem um vozeirão, muita presença (inclusive é lindo!) e muita malemolência. Alguns o consideram o rei do soul. (Mas, como diz o texto, isso não existe.) De qualquer modo, pessoalmente gostei de todas as músicas postadas, cada uma no seus estilo.
Inclusive ontem foi foi o niver da Areta se não me engano fez a menina 71 aninhos!
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