quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

As 100 melhores da MPB - Você concorda?


Na edição de aniversário da Rolling Stone Brasil, esta publicação decidiu eleger as 100 maiores músicas da música brasileira, uma lista bastante eclética. Não descrevem os critérios mas isso também não interessa nada. É, no entanto, curioso olhar e comentar algumas escolhas. Estão aqui a maioria dos consagrados, desde Noel Rosa, Pixinguinha, Cartola, passsando pelos percursores da Bossa Nova, Vinicius, Tom Jobim, Elis Regina, Baden Powel, Carlos Lyra e a geração seguinte, Caetano, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Os Mutantes.
Estão presentes os extremos, como Raul Seixas e Roberto Carlos, da história mais recente os estranhos Chico Science & Nação Zumbi ao lado dos low profile Legião Urbana ou dos mainstream Titãs.
Estão também todos os clássicos, o hino informal do Brasil, "Carinhoso", o primeiro sucesso da Bossa Nova, "Chega de Saudade", o maravilhoso "Àguas de Março", o delicioso, "O Mundo é um Moínho", o romântico "Quero que tudo vá para o Inferno", a "Aquarela do Brasil" do grande compositor Ary Barroso, o inocente "Primavera" do Tim Maia, a tranquila "Manhã de Carnaval" e, curiosamente, a versão do "Garota de Ipanema" seleccionada, a canção mais gravada de todos os tempos, é a do Pery Ribeiro e nao a do Vinícius e do Tom.
Adoro a música "Construção" do Chico mas não a elegeria como número 1 mas confesso que também não sei qual seria. Sinto falta de algumas músicas e de alguns intérpretes, principalmente os mais contemporâneos como Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Nando Reis ou mesmo Maria Rita e Seu Jorge :) e alguns já consagrados como Djavan, a Marina Lima ou a Fernanda Abreu que, apesar de tudo merece referência devido à música "Você não soube me amar" dos seus tempos no Blitz com o grande Evandro Mesquita!
Para finalizar, acho que fizeram uma grande sacanagem aos Hermanos e aos seus fans pois, com tantas músicas boas, foram eleger a música que é o ódio de estimação do grupo e dos seus fans incondicionais, a "Ana Júlia", a única pela qual eles não querem ser lembrados!

Nº 1 - "Construção" - Chico Buarque
Nº 2 - "Águas de Março" - Elis Regina & Tom Jobim
Nº 3 - "Carinhoso" - Pixinguinha
Nº 4 - "Asa Branca" - Luiz Gonzaga
Nº 5 - "Mas Que Nada" - Jorge Ben
Nº 6 - "Chega de Saudade" - João Gilberto
Nº 7 - "Panis et Circencis" - Os Mutantes
Nº 8 - "Detalhes" - Roberto Carlos
Nº 9 - "Canto de Ossanha" - Baden Powell/ Vinicius de Moraes
Nº 10 - "Alegria, Alegria" - Caetano Veloso
Nº 11 - "Domingo no Parque" - Gilberto Gil & Os Mutantes
Nº 12 - "Aquarela do Brasil" - Francisco Alves
Nº 13 - "As Rosas Não Falam" - Cartola
Nº 14- "Desafinado" - João Gilberto
Nº 15- "Trem das Onze" - Demônios da Garoa
Nº 16- "Ouro de Tolo" - Raul Seixas
Nº 17- "O Mundo é um Moinho" - Cartola
Nº 18- "Sinal Fechado" - Chico Buarque
Nº 19- "Quero Que Vá Tudo pro Inferno" - Roberto Carlos
Nº 20- "Preta Pretinha" - Novos Baianos
Nº 21- "Tropicália" - Caetano Veloso
Nº 22- "Da Lama ao Caos" - Chico Science & Nação Zumbi
Nº 23- "Inútil" - Ultraje a Rigor
Nº 24- "Eu Sei Que Vou Te Amar" - Vinicius de Moraes
Nº 25- "País Tropical" - Wilson Simonal
Nº 26- "Roda Viva" - Chico Buarque & MPB 4
Nº 27- "Garota de Ipanema" - Pery Ribeiro
Nº 28- "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores" - Geraldo Vandré
Nº 29- "Nanã -Coisa Número 5" - Moacir Santos
Nº 30- "Baby" - Gal Costa
Nº 31- "Travessia" - Milton Nascimento
Nº 32- "Ovelha Negra" - Rita Lee
Nº 33- "Pérola Negra " - Luiz Melodia
Nº 34- "Brasil Pandeiro" - Brasil Pandeiro
Nº 35- "Trem Azul" - Lô Borges
Nº 36- "O Bêbado e a Equilibrista" - Elis Regina
Nº 37- "Primavera" - Tim Maia
Nº 38- "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua" - Sérgio Sampaio
Nº 39- "Metamorfose Ambulante" - Raul Seixas
Nº 40- "Sangue Latino" - Secos & Molhados
Nº 41- "Manhã de Carnaval" - Luis Bonfá
Nº 42- "Sampa" - Caetano Veloso
Nº 43- "Como Nossos Pais" - Elis Regina
Nº 44- "Azul da Cor do Mar" - Tim Maia
Nº 45- "Carcará" - Maria Bethânia
Nº 46- "Ponteio" - Edu Lobo e Marilia Medalha
Nº 47- "Me Chama" - Lobão e os Ronaldos
Nº 48- "Maracatu Atômico" - Chico Science & Nação Zumbi
Nº 49- "Os Alquimistas Estão Chegando" - Jorge Ben
Nº 50- "Ando Meio Desligado" - Os Mutantes
Nº 51- "Disparada" - Jair Rodrigues
Nº 52- "Diário de um Detento" - Racionais MC's
Nº 53- "Brasileirinho" - Waldir Azevedo
Nº 54- "Sabiá" - Cynara e Cybele
Nº 55- "Balada do Louco" - Os Mutantes
Nº 56- "A Lua e Eu" - Cassiano
Nº 57- "Conversa de Botequim" - Noel Rosa
Nº 58- "Apesar de Você" - Chico Buarque
Nº 59- "Minha Namorada" - Carlos Lyra
Nº 60- "Na Rua, na Chuva, na Fazenda" - Hyldon
Nº 61- "Chão de Estrelas" - Silvio Caldas
Nº 62- "Luar do Sertão" - Luiz Gonzaga
Nº 63- "Alagados" - Paralamas do Sucesso
Nº 64- "As Curvas da Estrada de Santos" - Roberto Carlos
Nº 65- "BR-3" - Toni Tornado
Nº 66- "Clube da Esquina nº 2" - Milton Nascimento
Nº 67- "A Banda" - Nara Leão
Nº 68- "Comida" - Titãs
Nº 69- "Rosa de Hiroshima" - Secos & Molhados
Nº 70- "Ronda" - Inezita Barroso
Nº 71- "Como Uma Onda" - Lulu Santos
Nº 72- "Gita" - Raul Seixas
Nº 73- "Wave" - Tom Jobim
Nº 74- "Sentado à Beira do Caminho" - Erasmo Carlos
Nº 75- "Foi um Rio Que Passou em Minha Vida" - Paulinho da Viola
Nº 76- "Samba de Verão" - Marcos Valle
Nº 77- "Insensatez" - Tom Jobim
Nº 78- "Cálice" - Chico Buarque e Milton Nascimento
Nº 79- "Maria Fumaça" - Banda Black Rio
Nº 80- "Vapor Barato" - Gal Costa
Nº 81- "Que País É Este?" - Legião Urbana
Nº 82- "Sossego" - Tim Maia
Nº 83- "Ideologia" - Cazuza
Nº 84- "Rosa" - Orlando Silva
Nº 85- "O Barquinho" - Maysa
Nº 86- "Nervos de Aço" - Paulinho da Viola
Nº 87- "Meu Mundo e Nada Mais" - Guilherme Arantes
Nº 88- "Sá Marina" - Wilson Simonal
Nº 89- "A Flor e o Espinho" - Nelson Cavaquinho
Nº 90- "2001" - Os Mutantes
Nº 91- "Felicidade" - Caetano Veloso
Nº 92- "Tico Tico no Fubá" - Ademilde Fonseca
Nº 93- "Casa no Campo" - Elis Regina
Nº 94- "O Mar" - Dorival Caymmi
Nº 95- "Último Desejo" - Aracy de Almeida
Nº 96- "Disritmia" - Martinho da Vila
Nº 97- "Você não Soube Me Amar" - Blitz
Nº 98- "A Noite de Meu Bem" - Dolores Duran
Nº 99- "Rua Augusta" - Ronnie Cord
Nº 100- "Anna Júlia" - Los Hermanos

                                                                                                           Por Luis Nassif




terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Quais são os mais chatos e inúteis programas da televisão brasileira?


Malhação

BBB

Domingão do Fautão

Programa do Ratinho

Programa do Gugu

Super Pop - Luciana Gimenez

Amor & Sexo - Fernanda Lima

Ana Hickmann

O Melhor do Brasil - Rodrigo faro

Programa da Hebe

CQC

Pânico na TV

Votar resultado parcial...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Música Sertaneja: De Cornélio Pires a Vítor e Léo


Trajetória da música sertaneja no Brasil

Autor - Sandro Batalha de lima
- RA 334162
Polo- Itapetininga

A música sertaneja como tal surgiu em 1929, quando Cornélio Pires, pesquisador, compositor, escritor e humorista, começou a gravar "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais na região cultural caipira, que abrange a área do interior paulista, norte e oeste paranaenses, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e mato-grossense.
Esse ( maravilhoso gênero ) era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam a beleza bucólica e romântica da paisagem, assim como o modo de vida do homem do interior em oposição à vida do homem da cidade.
Podemos destacar as primeiras gravações de modas de viola e de outros gêneros caipiras por violeiros-cantadores do interior paulista, em 1929 – na série de discos produzida por Cornélio Pires para a Columbia. Na década de 30, vieram os sucessos de João Pacífico e Raul Torres, de Alvarenga e Ranchinho. Já Tonico e Tinoco pontificaram a partir dos anos 40.
O apogeu dos caipiras foi nos 50: levas de duplas, especialmente do interior de São Paulo, tiveram espaço nobre nas gravadoras e emissoras de rádio. O filão caipira abrigou, nessa época, as guarânias de Cascatinha e Inhana e as rancheiras mexicanas de Pedro Bento e Zé da Estrada. Entre 60 e 70, o aparecimento de Sérgio Reis e Renato Teixeira – o primeiro saído da Jovem Guarda, o outro dos festivais da TV Record – agitou o mundo sertanejo. Exatamente em 1960 um genial violeiro do norte de Minas, Tião Carreiro, inventava o pagode caipira, mistura de samba, coco e calango de roda (na definição de outro tocador e conterrâneo, Téo Azevedo). No início da década de 1970 surge também uma dupla que estoura nas paradas de sucesso em todo o país. Milionário e José Rico seriam uma das duplas sertanejas precursoras do gênero com temáticas predominantemente românticas, trazendo inovações instrumentais, rítmicas e vocais que permaneceriam até os dias de hoje.
A partir da década de 1980, tem início uma exploração comercial massificada do estilo “ sertanejo” . Surgem inúmeros artistas , quase sempre em duplas , que são lançados por gravadoras e expostos como produto de cultura de massa.
“Esses artistas passam a ser chamados de: duplas sertanejas “.Começando com os inesquecíveis Chitãozinho & Xororó, Leandro e Leonardo e, posteriormente, Christian e Ralf, Zezé di Camargo e Luciano; uma enxurrada de duplas do mesmo gênero segue o fenômeno , que alcança o seu auge entre 1988 e 1990.
Em seguida, começa uma decadência do estilo na mídia. A música sertaneja perde bastante popularidade, mas continua sendo ouvida principalmente em áreas rurais do centro – sul do Brasil.
No entanto, no início da década de 2000, inicia-se uma espécie de “ revival” deste estilo, principalmente devido á sucesso de duplas como Bruno & Marrone e Edson & Hudson, e sua ampla divulgação na mídia, sobretudo a televisiva .
Ao longo desta evolução, evitou-se cuidadosamente o termo: “ caipira “ que era visto com preconceito nas cidades grandes. O estilo “ sertanejo” ao contrário da música caipira , tem pouca temática rural para poder agradar habitantes de cidades grandes.
A temática da música sertaneja, é, em geral, o amor não correspondido, o marido traído. Por esses motivos, o sertanejo industrial é também chamado de sertanejo urbano e, pejorativamente, de “sertanojo, breganeja, ou até de música de “corno e de impotente sexual". No final da década de 2000 surge uma avalanche de duplas representantes de um estilo denominado pelo mercado fonográfico de sertanejo universitário, bem aceito pelo público, mas alvo certeiro da crítica. Em contrapartida, surge uma dupla que agradaria até mesmo parte dessa crítica especializada, Vítor e Léo que, com um estilo bastante versátil, com letras, melodias e arranjos bem elaborados tornariam-se a grande sensação do sertanejo-country do final da década.
A música de raiz , a musica rural que mantém seu temas , para diferenciar da música sertaneja , passa a se denominar então de “ música de raiz” , querendo dizer que esta verdadeiramente ligada á suas raízes rurais e á moda de viola e a terra , ao sertão , pois o termo “ bens de raiz “ significa as propriedades agrícolas.
Recentemente o compositor Renato Teixeira compôs a música “ rapaz caipira “ como crítica aberta á “ musica sertaneja “ e fazendo renascer a expressão : Música Caipira.
Como acontece em todos os gêneros musicais, também os amantes da viola sertaneja sempre conseguem garimpar e encontrar verdadeiras preciosidades antigas e modernas, da música sertaneja de raiz.
A Música Sertaneja surgiu como uma produção independente voltada para um público específico e se manteve nas fronteiras do mercado , com um consumo pequeno , mas constante.
Podemos dizer que a música sertaneja e a música de raiz possuem estruturas globalizadas porém, com produções e consumos regionalizados.

Bibliografia

Música Sertaneja e Globalização – Disponível em : acesso em 09 de abr 2009 .
Música Sertaneja – Disponível em : <> acesso em 09 de abr 2009.
A verdadeira Música de Raiz – Disponível em : <> acesso em 09 de abr 2009 .

"Os trechos em destaque são adaptações do autor da postagem."

Fonte: www.emportuguesuab.blogspot.com/2009/04/trajetoria-da-musica-sertaneja-no.html

domingo, 8 de janeiro de 2012

Canta, Marisa!










 
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